Zona Leste ganha escola de samba

Sábado passado 28, na quadra do Esperança da Comunidade, os sambistas de Porto Velho tomarem conhecimento da mais nova agremiação carnavalesca da capital rondoniense, "Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos da Zona Leste”. Fundada por um grupo de sambistas considerado de primeira, a nova agremiação carnavalescas adotou as cores Verde e Rosa e segundo sua diretoria vai dar muito trabalho primeiramente as co-irmãs do grupo de acesso e muito em breve as do grupo especial, Sambistas como Walber do Bandolim. Silfarney, Paulinho Cachaça, Rafael Saideira, Carlinhos Maracanã, Sergio Ramos, Hudson Mamede, Cristóvão Nascimento, Fernando Rocha e tantos outros, fazem da Verde e Rosa da Zona Leste uma agremiação fadada a grandes conquistas. A organização e a seriedade com que o samba passou a ser tratado pela diretoria que tem a frente o compositor Sandro Sarara nos leva a crer que a escola surge como forte candidata a se transformar dentro em breve numa das maiores no carnaval de Porto Velho.

Durante cerimonial foi apresentado o Pavilhão Verde e Rosa que foi confeccionado pelo mesmo figurinista que confecciona a Bandeira da Escola Estação Primeira de Mangueira do Rio de Janeiro, a Porta Bandeira Terezinha foi à responsável pela apresentação do Pavilhão juntamente com o dançarino Chagas Peres.

Emocionado o presidente Sandro Sarara fez o seguinte discurso:

“Muito se falou sobre o grupo que esta encabeçando este novo projeto, que talvez tenha sido motivado por um racha em determinada agremiação, mas, nada disso é verdade. Dou como exemplo um filho que quando amadurece sai de casa para formar sua própria família. Pelo contrário, o filho foi muito bem criado e preparado para trilhar seu próprio caminho”, destacou. Em seguida convidou o compositor Ernesto Melo para receber o Certificado de “Baluarte” pelos serviços prestados a cultura de Rondônia, em especial pelo samba.

A feijoada continuou ao som de muito samba de raiz apresentado pelo grupo da própria agremiação. “Enquanto eu for presidente o microfone da Acadêmicos da Zona Leste sempre estará aberto a todas as co-irmãs e qualquer sambista ou compositor que quiser apresentar seu trabalho” finalizou Sarara.
 

Diretamente de Guajará Mirim onde participamos na noite de ontem, da festa em comemoração ao centenário do fim da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.

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Mesmo ainda em Porto Velho no domingo, muitas pessoas me ligaram para saber sobre a programação alusiva ao centenário do nosso Patrimônio Histórico, alguns até criticando, dizendo que a Madeira Mamoré merece ser lembrada com uma festa realmente pomposa, com chamada em todos os canais de comunicação convidando a população.

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O bla bla bla, irritava o ouvido mas, não irritava a consciência, pois, os que cobram uma festa maior para comemorar os Cem Anos da Inauguração da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, estão corretíssimos.

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Vale salientar que o patrimônio da Ferrovia existente em Porto Velho está sob a responsabilidade da prefeitura municipal, portanto, não vale cobrar diretamente do governo estadual, leia-se Secel a obrigação de montar as comemorações.

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Sendo assim o que a prefeitura através de seus órgãos que têm a ver com a EFMM, está realizando em relação à comemoração do Centenário é muito tímido.

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Até o Museu que deveria, pelo menos durante o período da comemoração, que vai do dia 30 de abril até 1º de agosto, ficar aberto à visitação pública.

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Pois é, o Museu da Estrada de Ferro Madeira Mamoré onde existem peças que contam sua história, passa a maior parte dos dias da semana fechado. Só abre aos domingos e assim mesmo pela parte da tarde e pronto.

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Ninguém sabe ao certo a quem recorrer, se a Semdestur ou a Fundação Iaripuna, quando se trata da administração do complexo ferroviário.

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A presidência da Iaripuna ocupa uma sala no prédio onde funcionava a estação e a Semdestur ocupa outra, mas, nenhum desses órgãos assume como administradores do Complexo.

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Estamos nos referindo às comemorações alusivas ao centenário da EFMM. Pois quanto à preservação do patrimônio a prefeitura tem se esforçado. Já restaurou os Armazéns 01 e 02, fez um bom trabalho no que chamamos de Praça da Madeira Mamoré, construiu o anfiteatro e está restaurando a Rotunda, o Girador e o Galpão das Oficinas, além de restaurar a casa onde funcionou o Plano Inclinado.

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A cobrança das pessoas que me ligaram é quanto uma programação específica para registrar com grande pompa o Centenário da Inauguração da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.

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No que cabe ao governo estadual, até que a comemoração está acontecendo com mais visibilidade.

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A Secel montou uma programação que deve acontecer durante o período de comemoração da qual consta; Show musical, teatral e audiovisual através do Projeto Parque da Cidade que tem a frente o músico e produtor cultural Denis Carvalho.

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Paralelo as apresentações musicais o Programa do Artesanato Brasileiro – PAB através da coordenação da Secel, monta a feira: artesanato de Rondônia onde artesão de vários municípios do estado monta seus estandes e comercializam produtos regionais.

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A primeira aconteceu justamente no Armazém nº 2 da Madeira Mamoré em Porto Velho, justamente dentro da casa da prefeitura o que causou, inclusive, discussão dentro do Departamento de Cultura da Fundação Municipal. “Os caras fizeram um super evento dentro da nossa casa e nós estamos aqui sem fazer nada”.

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E assim a Madeira Mamoré segue sua sina de “maldita”, pois nada que se pretende fazer em prol de sua divulgação chega ao fim com sucesso. Esperamos que a Secel quebre esse tabu durante os festejos do Centenário.

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Ontem em Guajará Mirim a festa foi coordenada principalmente pelo governo estadual através da Secel com uma parceria mínima da prefeitura local.

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Esperamos que a festa do dia 1º de agosto em Porto Velho seja mais bem produzida e coordenada pela prefeitura municipal, pois em Porto Velho a Madeira Mamoré é do município de Porto Velho, já em Guajará Mirim quem ainda manda é o Patrimônio da União que conta com a parceria do governo estadual.

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Porém, acho que quem deveria assumir a administração do nosso maior Patrimônio Histórico era a SETUR pois a Madeira Mamoré é um dos nossos maiores e mais rentáveis produto turístico.

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Enquanto isso, na primeira feijoada da escola de samba Acadêmicos da Zona Leste o samba foi dos melhores.

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Sandro Sarará e toda sua diretoria mostraram que a escola Verde e Rosa vem para disputar com as grandes do nosso carnaval. Aliás a Acadêmicos da Zona Leste já nasceu grande.

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Basta dar uma olhada nos integrantes de sua diretoria: Sandro Sarará, Paulinho Cachaça, Rafael Saideira, Cristóvão Nascimento, Walber do Bandolim, Carlinhos Maracanã e outros cujos nomes me fogem à memória, todos compositores de ponta no carnaval de Porto Velho.

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Ainda tem a Porta Bandeira Terezinha ex Armário Grande e Diplomatas e o Mestre Chagas Peres e as dançarinas de sua academia e o Fernando Rocha e os integrantes da Quadrilha A Roça é Nossa.

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Pelo menos na feijoada, deslumbramos uma mesa com engenheiros da empresa que está construindo a Usina Hidrelétrica de Jirau. A turma estava empolgada com a Verde e Rosa da Zona Leste.

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As diretorias das escolas Asfaltão, Diplomatas e Armário Grande prestigiaram o evento da mais nova escola de samba de Rondônia.

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Parabéns!