Domingo, 14 de fevereiro de 2010 - 06h43
A ignorância é o estado daquele que não tem conhecimento, cultura, em virtude da falta de estudo, experiência ou prática. Esta ignorância nos faz mais frágeis. Porque quem não sabe é mais vulnerável sob todos os aspectos. Este é um conceito genérico, semântico. Esta é a ignorância dos néscios.
Há, todavia, um tipo de ignorância que foge a concepção simplista de tão-somente desconhecer. É a ignorância permitida, é o mesmo que desconsiderar o que se sabe. Ou seja: mesmo que nos seja dado a conhecer por palavras e ou obras, fazemos de contas que não sabemos. Não damos importância. Não reagimos na proporção incitada pelos fatos.
Não dar atenção, não nos perturbar, não reagir de modo antagônico a certas situações que a vida nos impõe pode demonstrar maturidade, equilíbrio emocional, sabedoria.
Mas nem sempre!
Ignorar os que nos incitam a reagir diante de suas ofensas, diante dos danos que nos provocam por vezes é a única maneira digna que dispomos para nos contrapor a nossos agressores. Todavia, dar a outra face à tapa nem sempre é uma atitude pedagógica para os ofensores, reconheçamos com nossa humilde humanidade. Nestas condições, reagir é preciso.
Decidir entre ignorar, desconsiderar e não reagir ou considerar ao pé da letra e dar o troco corretivo justo aos que nos provocam danos é uma arte.
A arte de ignorar com razão.
Fonte: Viriato Moura / viriatomoura@globo.com
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