Sábado, 30 de outubro de 2010 - 20h48
Assessores que tão-somente obedecem cegamente seu assessorado não têm utilidade. Atrapalham mais que ajudam. Não prestam serviço, mas desserviço no exercício da função.
E são um perigo porque, ao confiar neles, fica-se a espera de seus avisos, de suas orientações diante do perigo, do erro, do desatino que se avizinha.
Assessores precisam ser inteligentes, qualificados, com sensibilidade para antever os fatos; atentos, muito atentos e dispostos a blindar quem assessoram de prejuízos de qualquer ordem, material e moral.
Infelizmente, esse tipo de gente é uma raridade no mercado. A maioria é despreparada para a função. E isso é a regra, não a exceção quando o critério de escolha é o famigerado critério político. Na base do quem indica, porque é correligionário, ajudou na campanha, precisa de ajuda ou usa a bajulação como degrau para alcançar seus objetivos.
Bajuladores, não raro, são incompetentes. Bajulam por falta de méritos. Há também os que o fazem por necessidade extrema num momento adverso da vida. Mas para estes é difícil e muito traumático chegar às raias do servilismo, da submissão. Diferentes daqueles que se deixam fazer de capachos sem muita dor.
De que serve assessor que só concorda, que acha que o assessorado está sempre certo, que não deve ser incomodado com contraditórios? Certamente que para nada de útil. Talvez para incensar a vaidade de incompetentes semelhantes ou até piores que eles. Mais isso é futilidade que só cresce em caldo de cultura ignorante, de mentes circunscritas pelo desprovimento.
Escolher bem os próprios assessores, quando possível os melhores, é o primeiro passo para capitalizar as próprias ações. Quem tem chance de agir assim e não o faz deve ser responsabilizado pelo insucesso que inevitavelmente vai ter que amargar.
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