Sábado, 20 de março de 2010 - 11h55
A primeira impressão que tivermos de algo ou de alguém deve ser recebida com reservas.
Primeiro, porque é superficial, visto que não houve tempo para que pudéssemos ser conclusivos, com mais propriedade, sobre o que acabamos de tomar conhecimento.
Segundo, por ser primeira, pode nos causar tamanho impacto que bloqueia nossa capacidade de perceber o que ela significa realmente, se é verdadeira ou não, se boa, ruim ou nem tanto. Quando nos ameaça de algum modo, pode nos trazer o pânico, que é completamente desorientador.
Não nos deixemos levar pela primeira impressão, portanto.
Isto é importante ser estabelecido como conduta para evitarmos reações precipitadas diante de situações que, no primeiro momento, nos parecem catastróficas mas que depois de tomarmos a real consciência delas nossas conclusões podem mudar completamente. Ou ainda que nos pareçam favoráveis demais a ponto de acreditarmos no que elas representam de positivo, levando-nos a nos desarmar de precauções.
Diante de um primeiro contato, de uma primeira impressão sobre algo ou alguém, precisamos ser parcimoniosos. É preciso que se dê tempo ao tempo. É necessário fazer uma análise – em tempo hábil para que a oportunidade não se perca – embasada em nossos conhecimentos, nossa experiência e nossa vivência para formarmos um conceito sobre o verdadeiro significado do que acaba de chegar a nosso conhecimento. Reações imediatas só cabem quando a ameaça é iminente e tamanha que as imponham como reflexas, sem passar pelo raciocínio lógico.
Agindo assim, o arrependimento não nos frequentará com tanta assiduidade.
Fonte: Viriato Moura / viriatomoura@globo.com
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