Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 - 06h09
A motivação é a força que nos estimula a agir, a ir em direção do motivo de nosso querer.
A meta gera um interesse que ao atingir determinada intensidade nos moverá, por vezes de modo incontrolável, rumo ao que nos motivou.
A motivação pode explicar, bem ou mal – mas nem sempre justifica –, nossas atitudes. Em ocasiões, é possível saber quem praticou determinado ato, mas não se consegue concluir qual sua verdadeira motivação. Ou seja, o que levou seu executor a agir daquele jeito. O que para uns é lógico, aceitável, óbvio até, para outros é incompreensível, inaceitável. Cada pessoa tem suas razões. Confessáveis ou não, mas as tem.
O motivo que gerou determinada ação, a princípio tida como condenável, poderá ter essa condição atenuada ou agravada quando quem a praticou disser sua motivação.
A motivação é essencial para a vida. Sem motivação tornamo-nos lerdos, até paralisados; não empreendemos buscas ou o fazemos muito modestamente. Não vamos atrás, ficamos à espera de que o acaso nos leve a algum lugar, nos traga o que desejamos. Daí porque a motivação desperta nas pessoas energias que, por vezes, elas nem imaginavam que as possuíam, que fossem capazes de exteriorizá-las. Força física, coragem, ousadia, determinação e todas as virtudes que agregam capacidade são intensificadas pela motivação. A motivação é uma lâmina de dois gumes: uma para o bem, outra para o mal. É preciso ser criterioso nessa escolha. Com que lâmina abriremos nossos caminhos? Eis uma questão existencial.
É fundamental para quem quer viver a vida plenamente e feliz que crie sempre metas construtivas a atingir. São esses alvos que nos dão razão para seguir em frente, que justificam nossa existência, que nos fazem melhores e mais fortes. Quem não tem motivação, vegeta, vê a vida passar. Mas não vive.
A motivação dá vida a vida.
Fonte: Viriato Moura / viriatomoura@globo.com
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