Terça-feira, 10 de junho de 2014 - 17h22
Que a nossa pátria amada Brasil é uma gigante pela própria natureza todos deveríamos saber. Mas nessa natureza interferem pessoas que não pensam nesse país de dimensões continentais no contexto da grandiosidade e das potencialidades que deveriam pensá-lo.
Vimos o que aconteceu com os preparativos para a Copa do Mundo. A presidente da República e todos os seus demais assessores que foram ouvidos a propósito dessa estruturação para o evento, reiteravam que tudo sairia conforme o que fora exigido pela Fifa, que tudo estaria pronto no dia certo e, pretensiosos, ainda alardearam que teríamos a maior Copa de todos os tempos. Tudo balela. Falavam para dar “satisfação” ao povo e conter as muitas críticas; mas não pensavam, sinceramente, que isso iria acontecer. Como de costume, não se entregam, não confessam suas fragilidades.
De enrolação em enrolação, eis que, nesta quinta-feira 12, começa em nosso país maior evento futebolístico do mundo. Os aeroportos que serão utilizados na rota da Copa ainda estão inconclusos. Quanto aos estádios, também já foram motivo de insatisfações tanto pelos nativos como pelos estrangeiros que já os visitaram — em particular, os jornalistas. É o velho e vagaroso gigante que se move como um robô danificado pelo tempo, sem manutenção.
Por que tem de ser assim? Por que neste país de tantas possibilidades não há, na maioria das vezes, um planejamento estratégico para que os fatos aconteçam no tempo certo e de modo eficiente?
Responder essas questões apenas culpando a famigerada burocracia, não convence. Há muito mais do que essa mãe da lentidão crônica que não suporta, minimamente, uma aferição que indique sua função pragmática. Enquanto a maioria dos nossos gestores públicos for um exemplo de inépcia, de propósitos centrados em interesses pessoais, que incorporam a mentira a seu jeito de “resolver” problemas, tudo continuará como está.
Precisamos entender que somente nós, eleitores, seremos capazes de mudar esse estado deplorável de coisas. Somente nós, através do voto responsável! Qual a dificuldade em entender isso? O que precisa acontecer de pior conosco, no que depende da ação do poder público, para que tenhamos a certeza das tantas escolhas equivocadas que fizemos nesse contexto?
Mais uma vez teremos a chance de mudar os homens públicos que vêm demostrando falta de compromisso com aqueles que os elegeram. Que já provaram que o mérito de fazer o que precisa ser feito não faz parte de suas pretensões, de suas atitudes.
Acorda Brasil! Acorda Rondônia! Ou tomamos as rédeas do nosso destino através das ferramentas legais que dispomos para isso, ou as entregamos ao comando daqueles que, temos certeza, são useiros e vezeiros em levar essa carruagem para o destino que só os beneficia.
Pedir segunda opinião médica: um dilema dos pacientes
Até que ponto é válido ouvir uma ou mais opiniões de outros médicos quando se quer avaliar a do médico que nos trata? Essa atitude tem resultados pr