Sábado, 17 de janeiro de 2015 - 19h07
Nas relações interpessoais é preciso que a gratidão seja incluída com mais frequência. A maioria de nós é pródiga em reclamar daqueles com quem nos relacionamos e a não dar o devido valor a quem nos ajuda.
Honoré de Balzac ensinou que a gratidão perfuma as grandes almas e azeda as almas pequenas. Alguns, sob o domínio de sua pequenez de caráter chegam a achar que ser grato é algo que os reduz porque engrandece a quem é merecedor desse nobre sentimento. Quem assim pensa e age denuncia sua má índole e não deve ser merecedor de confiança e apreço. É um ser que se faz menor.
Em países bem educados e evoluídos, quando alguém se dirige a outra pessoa para pedir algo, as frases começam com um “por favor” e terminam com um “obrigado”. Escreveu Cícero que a gratidão não é apenas a maior das virtudes, mas a mãe de todas as outras.
A vida nos impõe necessidades de colaboração mútua. Das pequenas até aquelas decisivas para que possamos continuar nossa caminhada. Absolutamente ninguém, por mais recursos que disponha, está isento de precisar de outrem. Uns mais outros menos, mas todos precisamos de algum tipo de apoio para seguirmos em frente. Reconhecer isso já nos dá motivos suficientes para incluirmos mais atos de gratidão em nosso repertório cotidiano. Ser grato não quer dizer pagar o recebido com “mesma moeda”. Muito menos ser submisso a quem se deve favor. Gestos de reconhecimento, ainda que sutis, são suficientes. Todavia, não se está isento de agradecer na medida que fomos agraciados, quando isso for possível.
Ser grato é preciso. Porque a ingratidão é o mais desprezível dos sentimentos. Ao retribuímos uma ajuda que recebemos, contribuímos para que outras boas ações se consumem em relação a nós e aos demais. Por isso a gratidão deve ser diligentemente cultivada por todos. Assim sendo, como bons jardineiros, ficaremos realizados e felizes por ver crescer em nosso jardim existencial as mais férteis virtudes que tornam a vida mais grandiosa e feliz.
Pensar nisso e agir nesse contexto faz bem à saúde. A nossa e a dos que conosco convivem.
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