Domingo, 18 de dezembro de 2011 - 11h36
Há tempos que se fala e escreve muito sobre corrupção no Brasil. No ano que termina não foi diferente. Rondônia também foi destaque nesse item. No âmbito federal, Dilma não vacilou. Seis ministros foram para o olho da rua. Uns ela mandou. Outros, pediram pra sair quando a chapa esquentou para eles. Confúcio também fez mudanças.
Se falar e escrever sobre corrupção resolvesse, o mal já teria sido banido do mundo há muitos natais. Aliás, nem prender resolve.
A corrupção, senhores e senhoras, faz parte do cardápio cotidiano de políticos, assim como de alguns executivos públicos. Não de todos. Mas de muitos. E empresário que não praticar essa cartilha quando negocia com eles, enfrenta barreiras. Algumas, intransponíveis. É dando que se recebe.
A primeira idéia que toma conta da mente de alguém ao ser eleito ou nomeado para cargo público parece ser as vantagens que terá no exercício da função. As evidências nos levam a uma conclusão: se não houvesse possibilidade de levar vantagem pessoal, a disputa pelo poder não seria tão concorrida. Talvez representantes da população tivessem que bater de porta em porta para pedir, encarecidamente, que algumas boas almas assumissem os cargos disponíveis. Parece exagero, mas é o que dá para deduzir. Ou não?
O novo ano está chegando, e o Estado precisa andar a passos largos. Basta de marchas e contramarchas. Esperamos que a limpeza da área, no que tange à corrupção, tenha servido para alguma coisa. Agora é prestar os serviços que a população espera.
O polêmico projeto de privatização de parte da assistência à saúde, o setor que mais clama por solução, acabou sendo aprovado na Assembleia Legislativa ao apagar das luzes. Os servidores do setor estão preocupados. Não acredito que o governador permita que sejam prejudicados. Preservados os servidores, vamos pagar para ver se funciona. Tomara que sim. É o que todos nós devemos desejar que ocorra. Do jeito que está é que não dá para ficar.
Outros setores do governo também precisam apressar o passo para compensar este primeiro ano. Rondônia tem pressa. Confúcio Moura certamente deve ter avaliado o desempenho de seus assessores e decidido quem merece ficar no cargo que ocupa e quem deve ser defenestrado o mais rápido possível. Ele prometeu que o mérito pessoal nortearia suas escolhas nesse sentido. Se quiser aprovação do seu governo, terá de colocar esse propósito em prática de modo definitivo.
Uma nova oportunidade será dada ao governador e à sua equipe em 2012. Que os impasses vivenciados no ano que termina lhes sirvam de lição para acertarem mais no doravante. E que salvem o governo de um final infeliz.
Fonte: Viriato Moura / jornalista DRT-RO 1067 - viriatomoura@globo.com
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