Domingo, 6 de março de 2011 - 13h45
Há assuntos que já foram estudados, pesquisados e discutidos à exaustão. Não há mais nada a acrescentar sobre eles pelo menos no nível de conhecimento e percepção que temos hoje. É tentativa despropositada de querer reinventar a roda. Mesmo assim, ainda há quem gaste tempo e dinheiro revendo ou trazendo essas questões para o debate reiteradas vezes para chegar, quando muito, às conclusões conhecidas.
É certo que muitas verdades são passageiras. Muitas. Que o que achamos saber é apenas uma impressão equivocada que depois precisará ser mudada. Mas convenhamos que no estágio em que se encontra a ciência já é tempo para que tenhamos chegado a algumas conclusões que o tempo e a evolução do saber não mudarão.
É evidente que precisamos ser bastante parcimoniosos e autocríticos quando achamos ter encontrado a resposta final e imutável sobre qualquer questão. Muitas vezes a humanidade se acomodou por ter achado que sabia o que ainda não sabia. Aí está o perigo. Por isso, não é simples lançar qualquer assunto no rol dos dominados. É preciso que além de estudá-lo com profundidade tenhamos plena consciência e responsabilidade do que representa essa nossa decisão.
Considerar esgotado um assunto a ponto de se achar que não há mais nada a acrescentar sobre ele é um tarefa para poucos. Mesmo assim, não devemos nos eximir de tentar fazê-lo visto que toda a busca que se sucederá ao momento desse esgotamento será vã, perdulária e improdutiva.
Qualquer questão que seja plenamente equacionada a nível teórico estará pronta para ser colocada em prática com excelência se isso for viável e de interesse. Não há mais o que acrescentar além disso.
Havendo tantas perguntas à procura de respostas, é um contrassenso insistir nas que já foram corretamente respondidas. Acontece que ainda há pessoas que preferem continuar procurando, por vezes por descaminhos, na contramão dos fatos, ao invés de fazer o que precisa ser feito do melhor jeito. E resolver o que aguarda solução, que é o que interessa. Que é o que faz o mundo andar para frente.
Fonte: Viriato Moura / jornalista DRT-RO 1067 - viriatomoura@globo.com
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