Domingo, 27 de outubro de 2013 - 18h49
Porto Velho é uma cidade suja. E não é de agora. Logo, se nossa cidade continua suja (e bota sujeira nisso!), não há como não deduzir que somos um povo reprovado no item higiene.
Jamais se terá qualquer ambiente razoavelmente limpo se as pessoas que nele habitam não cultivarem o hábito da limpeza. No caso dos grandes espaços urbanos, por mais que seus gestores se empenhem em mantê-los adequadamente limpos, não é possível que isso se concretize, simplesmente por uma questão numérica: a quantidade dos que os limpam é expressivamente menor que a dos que os sujam.
Antes de mais nada é importante dizer que ser considerado um povo sem adequados hábitos de higiene é algo que depõe contra todo o restante de civilidade que esse povo deveria praticar. Deduz-se logo tratar-se de pessoas de um nível tão insipiente que nem sequer se preocupam com a própria saúde. Higiene, como sabido, é condição indispensável à qualidade de vida. Além desse aspecto, uma ambiente emporcalhado incomoda a todos os sentidos.
Em todas as cidades do mundo consideradas limpas essa condição deve-se ao cuidado com que seus habitantes tratam o lixo: de um papel de bala, um cigarro, até grandes volumes. Para que isso aconteça, é preciso construir uma consciência cidadã onde cada um exerça sua função social como deve ser. Isso precisa ser ensinado, desde a mais tenra idade, no seio da família, nas escolas e através da mídia. É preciso que esse nível de consciência chegue a um ponto que a pessoa só consiga jogar lixo, no lixo.
Enquanto não nos conscientizarmos que somos um povo que não dá atenção à limpeza, que isso é uma vergonha porque qualquer pessoa pode chegar a essa conclusão somente ao olhar nossos logradouros, nossa cidade, nossa casa e nosso ambiente de trabalho continuarão sujos. Esse contexto nos leva a ser considerada uma categoria de gente inferior, mal-educada, que pode até gerar asco em quem tem uma visão mais radical sobre essa importante questão.
Senhoras e senhores, meninos e meninas, Porto Velho está próxima a se tornar uma cidade centenária. Já tivemos tempo suficiente para aprender e praticar hábitos compatíveis com quem deseja viver num lugar bonito, salubre e com qualidade de vida. E não num antro de sujeira. Brio não faz mal a ninguém! Lixo no lixo, já!
SUGESTÃO —Sugerimos aos prefeitos de todos os municípios que, ao autorizarem realização de eventos particulares em locais públicos, exijam de seus promotores que deixem o local e vias públicas próximas adequadamente limpos.
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