Domingo, 18 de agosto de 2013 - 19h07
Muita gente achou que o governador Confúcio Moura estivesse politicamente morto. Aliás, essa sua morte fui anunciada até antes de ele assumir o governo. Com o passar do tempo, alguns chegaram a confirmar seu óbito. Ensaiaram até o enterro do homem.
Houve quem jurasse que, por óbvio, uma vez mortinho como se encontrava, não concorreria à reeleição.
Com o falecimento político do governador, cuja as causas da morte muitos alardearam, os outros candidatos ao cargo teriam menos um importante obstáculos para seu intento.
Um ano de governo, petardos no homem. Dois anos de governo, mais explosivos sobre ele. Quando já se pensava que nada restava do chefe, eis que ele surge dos escombros, retirando poeira do terno e com o sorriso de sempre. É, senhoras e senhores que estavam animadinhos achando que Confúcio havia jogado a toalha, ele está aí firme e forte, fazendo e acontecendo.
Confúcio não ressuscitou ao terceiro dia, como seria o desejável, mais ao início do terceiro ano de governo, que é melhor de que nada. Ao expressar com atos e fatos que está vivo, deixa claro a seus adversários que tirem o cavalinho da chuva porque ele não vai dar mole. Que quem quiser se candidatar a governador de Rondônia terá de passar não mais sobre seu cadáver, mas terá de subir no ringue, colocar luvas e protetor bucal e partir pra cima dele. E mais, para um bom entendedor: não vai deixar barato a parada.
Um ato de Confúcio que chamou atenção pelo seu teor populista foi quando ele, recentemente, durante o enterro simbólico da rua da Beira, uma manifestação promovida pelos empresários que atuam nas imediações daquele logradouro, mandou chamar todos eles para uma reunião, e disse que, se o Dnit e a prefeitura de Porto Velho pulassem fora daquela obra sem obra, seu governo, através do DER, assumiria e resolveria o impasse. E não é que está resolvendo mesmo, pessoal! Brevemente, pelo andar das máquinas, aquele problema crônico estará resolvido.
Notícias nos chegam que o governador “tá que tá “em todo o estado. De braços dados com Lúcio Mosquini, o diretor geral do DER, e outros assessores toca obras por todo lado. Dá- lhe, Confúcio, é isso aí!
Com Confúcio agindo assim, o quadro político para as próximas eleições mudará de modo significativo. Quem não enxergar isso desde logo e se o governador continuar fazendo o que precisa ser feito em ritmo acelerado para compensar o tempo perdido, poderá se surpreender. É esperar para conferir.
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