Domingo, 10 de junho de 2012 - 18h41
Namorar tem muitos significados: cativar, seduzir, afeiçoar-se, galantear etc. No âmbito das relações interpessoais o namoro é uma relação de desejo e encantamento.
Em dados momentos de nossas vidas, somos tocados pela existência de outras pessoas que mexem com nossos sentimentos. Por vezes, o processo é lento, vai brotando aos poucos, ao tempo em que vamos conhecendo melhor quem é motivo de nossa atenção. Outras, somos arrebatados por um querer avassalador que nos invade sem pedir licença.
Amores serenos, tecidos passo a passo, acontecem. Mas são pouco frequentes. Geralmente, quando o sinal vermelho do amor se acende nos corações instala-se uma compulsão atormentadora que quer o ser amado a todo custo.
No mundo do imediatismo em que vivemos, a fugacidade se instalou nas relações afetivas. O verbo namorar foi substituído, em muitos casos, pelo ficar. Não há sentimentos em jogo. é﷽﷽﷽﷽﷽﷽﷽﷽s casos,ela e mais saborosa.a mais bela e mais gosure esse amor pelo resto de sueÉ a relação do aqui e agora. É tesão momentâneo, sexo. Só tem presente. Futuro, nem pensar.
E o amor à primeira vista, existe? Há quem acredite que sim. Talvez, mas sem garantias de que seja amor de verdade. Não raro é simpatia, atração que confundimos com amor. Este, precisa ser construído. Precisa de tempo.
E a paixão? Essa não traz os benefícios do amor de verdade. Porque paixão arde, incomoda. Já o amor como deve ser, na dose suficiente para ser amor, dá prazer, torna-nos felizes. Como tudo na vida, para fazer bem é preciso que seja na medida certa. Até remédio, na dose errada, pode ser inócuo ou virar veneno.
O amor só vale a pena se for compartilhado. Amor não se pede. Amor se dá e recebe. Se assim não for, pode ser tudo, menos amor. Aquele que se humilha para conquistar o amor de outrem, jamais o terá. Quando muito, compaixão. Ninguém convence ninguém que merece ser amado. O amor nasce e morre por quase tudo e por quase nada.
Quem não viveu um grande amor, pode até ter passado pela vida, mas não a teve em plenitude. Bem-aventurado aqueles que ao encontrarem o amor de suas vidas tiveram a sorte de conviver com ele seu doravante. E que o tempo, esse destruidor de quase tudo, não tenha tido o poder de fazer com que esse sentimento se esmaecesse como uma foto antiga pálida, mas que seja como um vinho envelhecido corretamente, que refina suas qualidades.
Neste Dia dos Namorados, brindemos o amor verdadeiro. O único que constrói para a eternidade.
Pedir segunda opinião médica: um dilema dos pacientes
Até que ponto é válido ouvir uma ou mais opiniões de outros médicos quando se quer avaliar a do médico que nos trata? Essa atitude tem resultados pr