Segunda-feira, 16 de julho de 2012 - 21h29
O ser humano diz que corre atrás da felicidade, mas, do jeito que pensa e age parece que não quer alcançá-la.
A vida é como nós a sentimos. Se a concebermos como um vale de lágrimas e sofrimentos, tenderá a se materializar como tal. Por outro lado, se tivermos uma visão positiva dos fatos e cultivarmos a alegria de viver, ela tende a plasmar essa realidade.
A maioria das pessoas, infelizmente, não se detém no lado bom da existência. É dada a manchar os momentos, mesmo os de grande felicidade, com recordações ruins, dolorosas – mazelas do passado. Ao contemplar a paisagem existencial, o faz através dos piores ângulos: o das sombras ameaçadoras e dos dias de tempestade e desassossego. Tempos que trazem a sensação de que o sol desapareceu de vez. Gente que prefere assistir, ouvir ou ler as notícias catastróficas, de maus presságios, e ainda difundi-las. Sobre outras pessoas, mesmo que não confesse isto, compensa-se com suas desgraças.
Definitivamente precisamos entender que paralelamente aos momentos amargos, caminham os bons, aqueles que justificam nossa melhor existência. Muitas vezes é apenas uma questão de olhar para o lado, para nosso derredor. Não são poucos aqueles que mesmo vivenciando por muito tempo, por vezes pela vida inteira, intensas adversidades, ainda encontram razão de felicidade. Outros há, todavia, que tendo quase tudo a seu favor, por detalhes pouco significantes se entregam ao desânimo, e caminham para a depressão.
Não há vida sem lado amargo, sem erros. Sem sofrimentos, enfim. Para que serve recordá-lo? Apenas para nos angustiarmos ainda mais, revivendo-o com tristeza, arrependimento e desilusão.
A escolha é nossa: ser ou não ser feliz, eis a questão! Se decidirmos pela razão óbvia de nossa existência, precisamos fazer uma reeducação mental e comportamental. Isso, basicamente, significa jogar no lixo do esquecimento tudo, tudo mesmo!, que nos desagradou no passado permitindo que restem apenas as lições aprendidas, e ainda administrar com sensatez o presente sem esquecer de tomar as medidas protetoras para nos prevenir de dissabores futuros. Teoricamente, agir assim é fácil. O difícil é praticar esse jeito de ser. Mas vale a pena tentar. Tentemos todos. Não há outra saída para ser feliz...
Pedir segunda opinião médica: um dilema dos pacientes
Até que ponto é válido ouvir uma ou mais opiniões de outros médicos quando se quer avaliar a do médico que nos trata? Essa atitude tem resultados pr