Domingo, 1 de dezembro de 2013 - 17h37
O ano de 2013 caminha para o final. No âmbito das ações dos gestores públicos temos que concordar que não foi um bom ano para nosso estado. A mídia se ocupou muito mais de escândalos de corrupção que de feitos que beneficiaram nossa população.
No que tange às operações policiais, trabalhosas e onerosas, como a Apocalipse, que durou quase dois anos, tudo leva a crer que, até o momento, não deram em quase nada. Somente a Justiça poderá mudar esse quadro onde o corporativismo escrachado, desavergonhadamente entregou ouro a quem não deveria.
A despeito de tantas decepções com nossos políticos, parte dessas pessoas serão reeleitas. Rejeita-se a corrupção mas não, o quanto deveria ser, os corruptos. A impressão que dá é que corrupção é um câncer sem chances de cura no corpo do poder. Algo que faz parte de sua fisiologia, que funciona como seu catalisador mais eficaz.
A preocupação com o coletivo, de parte expressiva dos que ocupam o poder, restringe-se ao conteúdo do discurso fraudulento para engabelar incautos. Para esses tais, o cumprimento do bem prometido é apenas um insignificante detalhe a ser logo esquecido, descumprido. Uns não cumprem o que prometem porque não estão nem aí para o povo que devem servir; outros, por incompetência mesmo — por serem despreparados para exercer a função que exercem, não sabem como solucionar os problemas a ela inerentes.
O ano que breve iniciará será eleitoral. Diante disso, a conduta da maioria dessa gente tende a mudar. Muitos passam três anos em estado letárgico, e só no final do mandato despertam para as suas verdadeiras obrigações.
Rondônia há muito que espera dias melhores. Espera sair desse marasmo, espera que as coisas tomem jeito, tenham solução. Dizem que o governador Confúcio Moura está trabalhando bastante no interior do estado. Tudo bem, o interior merece. Mas nós, da capital, também merecemos. Somos o cartão de visitas do estado, centro do poder, onde reside o governador. Não há como essa autoridade “esquecer”, portanto, do que é testemunha ocular no cotidiano.
Não nos é fácil entender o porquê de a nossa cidade ser tão rejeitada, historicamente, pelo governo estadual. Ainda assim, o eleitorado local, que é o maior do estado, um divisor de águas nas eleições, insiste em votar em candidatos egressos do interior. Povo que apanha e não aprende, aprenderá como? Tudo bem que não basta apenas ser de Porto Velho, porém sim que o candidato, ao longo de sua atuação pública e/ou privadas, tenha demonstrado compromisso com este município. Isso não significa que o interior seja deixado de lado, posto que merece, igualmente, a devida atenção dos governos estadual e federal. O que não queremos é permanecer sempre no fim da fila, esquecidos, abandonados.
Resta-nos esperar que o ano vindouro nos traga um tempo de realizações tanto a nível estadual como municipal. Pelo menos para nós, que vivemos em Porto Velho, 2013 pode, no contexto aqui abordado, ir embora o mais rápido possível. Não deixará saudade.
Pedir segunda opinião médica: um dilema dos pacientes
Até que ponto é válido ouvir uma ou mais opiniões de outros médicos quando se quer avaliar a do médico que nos trata? Essa atitude tem resultados pr