Sábado, 2 de fevereiro de 2013 - 16h41
Tudo que fazemos é acompanhado de expectativa: imaginamos o que pode advir de nossos planos, de nossas ações. Entretanto, como sabemos de cor, nem sempre a coisa sai como o esperado.
É um grande erro deter-se em expectativas otimistas sem estar preparado para o inesperado que pode transformar um sonho em pesadelo. Isso não é ser pessimista; é ser realista.
A vida, como se sabe, não é como uma bola de sinuca: perfeitamente redonda sem irregularidades, sem asperezas, lisinha e brilhante que e se descola livremente quando propulsionada ou, simplesmente, pela ação da gravidade.
As pessoas que concebem a existência desse jeito, muito se decepcionam. Porque vezes até, a vida transcorre quadrada a ponto de ninguém merecê-la.
Buscar o inatingível, uma vida que flua sem percalços e desce redondo existência abaixo, leva à frustração.
Cultivar uma postura esperançosa de viver cada vez melhor é algo que deve nos mover sempre. Entretanto, ter consciência de que a cada passo dado podemos acertar ou errar, e que desventura nos espreita de tocaia nas encruzilhadas do destino. E nem todas são evitáveis.
A consciência de que tudo pode acontecer enquanto vida houver, nos prepara para encarar adversidades de um jeito menos desesperador. Nessa condição estaremos mais aptos a vivenciar essas situações adversas e a encontrar a melhor solução possível para elas.
Como ninguém está imune ao infortúnio, saber portar-se bem diante dele – ou até mesmo de um simples incômodo – é atitude que nos faz herói de nós mesmos.
Pedir segunda opinião médica: um dilema dos pacientes
Até que ponto é válido ouvir uma ou mais opiniões de outros médicos quando se quer avaliar a do médico que nos trata? Essa atitude tem resultados pr