Quarta-feira, 19 de junho de 2013 - 19h34
Será que agora vai? Teríamos, finalmente, entendido que o povo unido jamais será vencido? Que ficar reclamando em voz baixa nada adiante; que temos mesmo que ir para as ruas e, aos gritos, pedir o que é direito do povo e dever do Estado?
Será mesmo que tomamos vergonha na cara? Que concluímos que nossa subserviência alimenta o poder daqueles que tanto mal nos causam. A gota d’água foram os 20 centavos de aumento na passagem de ônibus em São Paulo. Depois, veio a enxurrada de gente que ganhou as ruas de algumas das principais cidades do país.
No que tange aos excessos, tudo a lamentar. No meio de uma maioria cidadã, há uma cambada de baderneiros que merece ser tratada como bandida, porque é o que, de verdade, esses vândalos são. É lamentável que gente metida a politicamente correta tenha confundido esses marginais com pessoas ordeiras e dignas que apenas querem exercer seu direito constitucional de liberdade de expressão.
Apoiemos e participemos das manifestações que estão sendo feitas. Mas isso não basta: agir como leão valentão, urrando nas ruas contra os que nos fazem mal e pedindo dias melhores e, nas eleições, continuar agindo como burros, não vale. É, eu disse burros! Porque a maior parte dessa corja de incompetentes que aí está já é useira e vezeira em agir assim, por isso não deveria enganar mais ninguém. E já está entronizada a muitos carnavais. Ocupam o poder porque nosso voto de burros os colocam onde estão
Precisamos assumir: temos feito escolhas muito erradas. Votado com irresponsabilidade, movidos pela nostalgia da burrice que tem impregnado, há muito, nossas decisões
Daí a mais algumas semanas, a fera que existe em nós, como de costume, ficará mansa novamente, enquanto que os velhos chacais continuam afiando os dentes e preparando seus discursos mentirosos para nos enganar, novamente, nas próximas eleições.
Ou somos cidadãos e cidadãs de brio, com vergonha na cara; gente que, de fato, quer dias melhores para todos nós, ou assumimos logo que somos umas bestas, verdadeiros burros de carga desses oportunistas ordinários de sempre.
A hora é esta, ou cada vez mais poderá não haver mais hora. Vamos nos unir num forte determinado propósito de mandar para o olho da rua todos que dependem do nosso voto para exercer suas funções. E aqueles que não puderem ser atingidos por esse nosso poderoso petardo, vamos exigir que sejam expulsos das funções que ocupam, no grito: fora incompetentes! Fora corruptos, que só querem exercer cargos públicos para se locupletar de suas benesses. Enquanto seus governados, que se danem.
Decididamente, chega! Chega de engolir esses malfadados bichos asquerosos que tanto mal já fizeram ao povo de todos os recantos deste país. Chega! Mas, não podemos esquecer: esse grito das ruas só valerá a pena, só terá resultado pragmático, se continuarmos valentes e inteligentes a ponto de acionarmos o “confirma” das urnas eletrônicas, a partir das próximas eleições, como quem aperta o gatilho de uma arma capaz de eliminar sumariamente todos esses portadores de toda a desdita que se abate sobre o povo brasileiro.
Pedir segunda opinião médica: um dilema dos pacientes
Até que ponto é válido ouvir uma ou mais opiniões de outros médicos quando se quer avaliar a do médico que nos trata? Essa atitude tem resultados pr