Sexta-feira, 23 de agosto de 2013 - 17h36
Jorge Teixeira de Oliveira foi o governador mais presente da história de Rondônia. Com seu exemplo consolidei meu conceito da importância da presença física do chefe para que as coisas aconteçam a contento.
A ordem dada diretamente por quem manda de verdade, mostra-se mais efetiva. Principalmente quando o chefe emana autoridade e sabe cobrar o que ordenou. Certa ocasião, quando circulava a trabalho pelo interior do estado com o Teixeirão e sua equipe, ao passarmos num local onde deveria haver uma escola quase pronta porém existiam apenas algumas paredes, ele perguntou ao secretário de Obras por que a edificação estava tão atrasada. O secretário lhe respondeu que eram questões burocrática pendentes na Procuradoria Geral do Estado. Incontinente, ele voltou-se para o procurador e disse: “Resolva esse problema! É para isso que você ocupa esse cargo. Daqui a trinta dias estarei aqui para a inauguração!’’. É claro que no dia aprazado a escola estava pronta e foi inaugurada. Esse jeito pragmático de ser era típico do grande governador.
Ultimamente parece que Confúcio chegou mesmo à conclusão de que sua presença física é relevante para que mais coisas aconteçam como deve ser. Recentemente, viu-se questões que caminhavam a passo de tartaruga ou até mesmo se mostravam irresolutas, serem resolvidas. Soubemos até que o governador, que faz a linha zen, desceu do cume do Himalaia e atacou com potentes murros na mesa.
O resultado dessa nova postura do governador tem se mostrado resolutivo. Para quem é surdo para seus deveres, por vezes só resta a quem manda falar mais alto, ser mais veemente. O que não se deve permitir é que as coisas não se resolvam como é possível resolvê-las; que o tempo passe no lombo de uma preguiça como de costume muitos gostam que ele passe. É preciso fazer acontecer! E enquanto as pessoas não assumirem suas funções como precisam ser assumidas, que apenas quiserem se locupletar do empreguismo do setor público sem cumprir suas obrigações, os chefes devem encarar o ônus de uma imagem antipatizada pelos subalternos que não cumprem seus deveres.
Continue assim, Confúcio. Assuma sua posição de chefe e de líder. Exerça sua autoridade do tamanho que ela é. Sem truculência, é claro, que não é do seu feitio. Mas com autoridade. Se seu sorriso cordato funcionar, tudo bem. Se não, é preciso agir de modo mais firme, enfático. Se nem assim funcionar, cartão vermelho para quem não obedecer! Desse jeito, tenhamos quase certeza, vai!
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