Sexta-feira, 16 de julho de 2010 - 12h40
Se alguém lhe desse alguém exatamente como você de presente, você o receberia de bom grado, com alegria, como uma criança que ganha o brinquedo sonhado?
Talvez esta última hipótese seja para poucos. Julgar-se o brinquedo sonhado talvez seja pretensioso demais.
Mas, pelo menos você ficaria contente em recebê-lo?
Pense nisso. Um presente, você, queira ou não queira, sempre é. Porque, também querendo ou não querendo, você é o tempo todo oferecido a alguém, às pessoas que convivem com você, que lidam com você.
Olhando-se no próprio espelho existencial, como você se vê como pessoa? Acha-se um presente de bom gosto ou um presente de grego?
Quando recebemos presentes, primeiro olhamos a embalagem. Quem nos dá um presente precisa atentar para isto. Uma embalagem descuidada, de mau gosto denota despretensão em agradar, desconsideração pelo presenteado. Por outro lado, uma embalagem bonita, bem cuidada ou até personalizada cativa antes de abrirmos o presente. Portanto, o primeiro passo é avaliarmos o nosso invólucro. A boa aparência é sempre um fator de sedução, de convencimento positivo. Se não nos cuidamos por fora, deixamos dúvida quanto aos cuidados que temos com o nosso interior, nosso psicológico, espiritual.
Agora, vamos ao conteúdo. O que temos a oferecer a quem nos receber de presente? Quais os motivos para que sejamos bem vindos às vidas das pessoas que passam a conviver conosco? Seremos rejeitados ou recebidos com satisfação? Todos esses aspectos dependem mais de nós que da pessoa que nos recebeu. Gostamos ou nos fazemos gostar geralmente pelos mesmos motivos. Daí porque, quando exercemos a função de presente, de ser recebido na vida de alguém, temos um jeito prático e simples de avaliar nossa presença. Basta que sejamos como o presente que gostaríamos de receber.
É este o seu caso? Se não, ainda há tempo para ser. Porque o tempo de mudar é o tempo da existência consciente.
Fonte: Viriato Moura - viriatomoura@globo.com
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