Quarta-feira, 1 de dezembro de 2010 - 14h00
Eis que chegou, neste dia 25, o dia de encarar o rábula, esquálida figura de corpo e alma, mais uma vez. Desta feita, na audiência de julgamento. Mas não me foi possível olhá-lo como se deve olhar para gente de sue tipo. Ele não encara as pessoas, olho no olho, porque é perdido em seu próprio olhar. Nem a idade avançada, que costuma trazer alguma sabedoria, esqueceu-se de cumprir o seu dever com o esquisito senhor.
Cheguei a pensar que o tal chicaneiro havia se arrependido dos ataques que me fez na audiência de conciliação. Alguns segundos de sanidade talvez fossem suficientes para que deduzisse que não se comportou convenientemente naquela ocasião. Eu nunca o havia visto antes, não sabia de quem se trata e não proferi única palavra antes das agressões verbais por ele proferidas contra mim. Apenas meu advogado, ao ser perguntado pela conciliadora se havia possibilidade de acordo, limitou-se a dizer que não.
O arrependimento não veio. Pior: o ridículo rábula desrespeitou a liturgia do momento – pasmem, senhoras e senhores! – contestando, em alto e bom som, a sentença do juiz. Parece piada de mau gosto. E é!. Vendo que suas estratégias néscias falharam, posto que até as testemunhas por ele apresentadas prestaram depoimento que reforçou a improcedência da ação maliciosamente engendrada conta mim, foi ao desespero. Não bastasse o despeito a autoridade do juiz que em competente sentença, lavrada no final da audiência, julgou as acusações improcedentes, o rábula de lamentável figura resolveu recitar parte de um famoso discurso de Rui Barbosa proferido Senado Federal.
Diante de tamanha descompostura do malfadado rábula, restou ao magistrado, de cima de seu poder constituído, olhar com desdém para ignóbil sujeito e se retirar da sala em que se fez justiça.
Certamente que diante da insólida reação do rábula, o representante da justiça deve ter pensado: “Só me faltava essa!...”
Pois é, doutor, só nos faltava essa. E esse.
Nota do autor – Até o presente momento, passadas algumas semanas, a OAB Rondônia não se manifestou a propósito de uma representação feita por mim relatando a má conduta do rábula quando da audiência de conciliação. Advogados desse naipe maculam a imagem de uma classe que tem o compromisso de contribuir, sob a égide do direito, para a convivência harmoniosa na sociedade. Deixá-lo à solta cometendo reiterados desatinos que ferem as atitudes civilizadas e éticas é o mesmo que endossar tais atos. Tenho razões para acreditar que a OAB -RO, a julgar por sua história, jamais se prestaria a esse papel. Continuo aguardando a resposta. Tenho o direito de saber como os Conselheiros da referida Ordem julgaram o tal cidadão.
Fonte: Viriato Moura - viriatomoura@globo.com
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