Quarta-feira, 30 de março de 2011 - 21h33
Nossa condição humana nos impõe convivência constante com as possibilidades de erro. Que podem ser de ordem física ou emocional, que interagem entre si. Uma mente dominada por emoções tem mais chance de falhar que uma obediente aos pensamentos lógicos, sensatos.
Não há fórmulas matemáticas que possam evitar muitos dos erros que cometemos. Daí porque, ao longo de nossa existência, contabilizamos uma infinidade deles; dos menores, pouco importantes, até aqueles que podem causar estragos nem sempre reparáveis.
Há, todavia, uma percepção que poderá evitar muitos falhas nossas, principalmente descontroles de nossa parte. Especialmente quando arrebatados por sentimentos menores, insipientes, reptilianos. Quem fizer a experiência a seguir sugerida, não se arrependerá e, sobretudo, evitará se deixar levar por impulsos maléficos, prejudiciais.
Quanto formos tomados por instintos primitivos que clamam por uma reação imediata e violenta diante de uma ofensa a nós ou a nossos interesses; quando, aos gritos, nossa mente irada pedir que reajamos no sentido de ferir, destruir parcial ou totalmente nossos desafetos, reais ou imaginários, ou que, insistente, pede que nos flagele ou nos matemos para acabar de vez com algum sofrimento atroz que nos atormenta sem parar, pensemos que as pessoas que não gostam ou que simplesmente têm inveja de nós estão torcendo para que façamos isso para macular nossa imagem, e tenhamos todos os prejuízos inerentes a nosso ato inconsequente e danoso. Caso façamos o que tais inimigos desejam, os satisfaremos do modo mais subserviente. Porque fizemos o que eles gostariam de fizéssemos contra nós. A eles oferecemos, como um bom presente – de graça e sem riscos –, o motivo para seu riso de hiena e lágrimas de crocodilo.
Antes de uma decisão intempestiva e tresloucada, pensemos também naqueles que nos querem bem e precisam de nós. Porque não somos só nós que sentiremos os sofrimentos decorrentes do erro que cometemos. Teremos, queiramos ou não, de compartilhá-los com essas pessoas, que não merecem isso de nossa parte.
Portanto, se cairmos na tentação de cometer impropriedades, atos desabonadores, criminosos, pensemos firmemente o quanto nossos desafetos ficarão felizes com isso e o quanto as pessoas que nos amam sofrerão se formos descobertos e tivermos que pagar pelo que fizemos – risco inerente a todo ilícito . Certamente que muito de ruim para nossa vida e para a dos outros será evitado, e o mundo não aumentará seu contingente de infelizes plantadores de infelicidades. O preço da paz na consciência e da serenidade é ser justo conosco e com os outros. E não há como ser justo se nos entregarmos aos caprichos das emoções peçonhentas.
Fonte: Viriato Moura / jornalista DRT-RO 1067 - viriatomoura@globo.com
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