Terça-feira, 13 de abril de 2010 - 19h06
A vida para ser bem vivida e feliz, precisa, antes de tudo, ser apreciada, degustada.
Quando mais damos valor as coisas simples e sutis a ponto de termos prazer em vivenciá-las, maiores são nossas oportunidades de sermos felizes.
Há quem atribua mais valor ao que tem valor material. Certamente que essas pessoas estão condenadas a insatisfação. Porque sempre querem e mais e sua medida nunca estará completa.
Sim, vivemos num mundo material e precisamos conviver com o apego a essa materialidade que faz parte da condição humana. O que não podemos permitir é que só o material preencha nossos anseios, nos realize, nos faça feliz.
Nada expressa melhor nossa racionalidade que a conquista da felicidade. Que adianta os bens materiais se não contribuírem para o nosso bem estar mental, onde mora nossa felicidade?
Degustemos pois a vida gostando mais das boas possibilidades que ela nos oferece. Um simples exercício de contemplação das belezas naturais, a consciência que as nossas dores nem sempre são as que doem mais, que a fé em nós mesmos e no que transcende pode manter acesa nossa esperança, que a simplicidade pode nos fortalecer, que a humildade não é sinônimo de submissão, que a trajetória pode nos satisfazer mais que o destino final.
Enfim, que o gosto da vida pode ser doce ou amargo muito mais pelo jeito que decidimos senti-lo do que pelo sabor que realmente tem.
Fonte: Viriato Moura
Gentedeopinião / AMAZÔNIAS / RondôniaINCA / OpiniaoTV
Energia & Meio Ambiente / Siga o Gentedeopinião no Twitter / YouTube
Pedir segunda opinião médica: um dilema dos pacientes
Até que ponto é válido ouvir uma ou mais opiniões de outros médicos quando se quer avaliar a do médico que nos trata? Essa atitude tem resultados pr