Sexta-feira, 10 de julho de 2015 - 17h55
Na noite deste domingo, a Globo transmitirá, ao vivo, a final do programa SuperStar. Entre as bandas selecionadas, está a Versalle, de Porto Velho, formada por Criston Lucas, Miguel Pacheco, Igor Jordir e Rômulo Pacífico.
Certamente que não foi fácil chegar onde essa rapaziada chegou. A competição de que participam ocorre num campo adverso sob dois aspectos: o nível dos demais concorrentes e o fato serem egressos de uma cidade fora do eixo daquelas de onde sai a maioria dos artistas que fazem sucesso.
Os garotos de Porto Velho estão mostrando, sem qualquer resquício de dúvida, que são músicos talentosos, de qualidade, e vieram para ficar. É bom que se diga: as vezes que estiveram próximos à eliminação, não tiveram culpa por isso. A culpa foi nossa. Sim, porque, como em tudo na vida, só intenção não basta. Aqueles que aqui moram ou têm alguma relação afetiva com Rondônia, e, em particular, com esta cidade, ao assistirem o programa torceram para a Versalles continuar no páreo. Porém, eis a questão, quantos de nós acessamos o aplicativo da Globo e votamos em nossa banda? Questão essa que não deve ser vista apenas como uma atitude a ser cobrada dos jovens, dos amantes de rock. Mas de todos que desejam a vitória da banda.
Essa é a primeira vez que num concurso dessa natureza e envergadura nossos representantes chegam ao topo. Tal conquista reveste-se de relevância porque fez nossa Porto Velho — que alguns ainda acham que fica em Roraima — mais conhecida de modo positivo por ter gente capaz de se mostrar com competência e muito talento para o Brasil e alhures. Por esse razão, instigados pelo nosso sentimento nativista, nosso brio deve subir ao palco agindo proativamente tanto quando tentam macular nossa imagem quanto naquelas situações, como esta ora vivenciada, em que os nossos galgam o panteão dos vencedores.
Nesse contexto, um detalhe merece destaque: chegamos à final do embate nas mesmas condições dos outros participantes. A diferença entre Versalle, Scalene, Lucas e Orelha e Dois Africanos é, no máximo, de três pontos percentuais. Considerando que nas pesquisas de opinião pública a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, as quatro bandas estão tecnicamente empatadas.
A Versalle já é uma vitoriosa por tudo que vem mostrando no SuperStar. Merece, portanto, o nosso aplauso e de quem acompanhou o programa. Entretanto, não devemos deixar escapar essa chance de ir mais além, e até de vencer a competição (o que, aliás, seria justo). Mas, para que isso aconteça, faz-se preciso votar e utilizar as redes sociais e os demais meios de comunicação para convencer o maior número de pessoas a votar na Versalle. A diferença entre o sucesso e um insucesso nessa empreitada só depende de nós. A banda já fez a parte que lhe coube fazer e, certamente, “arrebentará” na apresentação deste domingo. Agora, mais do que nunca, é nossa vez: votar, votar e votar!
Somos todos Rondônia!
Somos todos Porto Velho!
Somos todos Versalle!
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