Segunda-feira, 9 de setembro de 2013 - 21h33
Recentemente, o nosso amado estado de Rondônia virou um campo de batalha entre os poderes constituídos. O tempo, dito o senhor da razão, encarregou-se de amainar os ânimos. Não se pode garantir, todavia, o quanto e até quando esse cessar fogo é verdadeiro.
Confrontos desse tipo dão nisto: servem para tirar o sossego. E o que cobram dos oponentes por vezes é um preço maior que a conquista.
Enquanto os poderosos brigam, quem fica desprotegido, levanto pancada de todo lado, é quem não tem poder para se defender.
Num estado com tantas questões urgentes a resolver como o nosso, algumas que estão esperando décadas para que isso aconteça, não se pode perder tempo com mensuração de forças que não são de seu interesse, que não resolvem seus problemas. Aqueles que têm a nobre missão de promover o bem-estar social precisam entender que seus desacertos atingem os que dependem de suas decisões.
É urgente, portanto, que esses cidadãos e cidadãs tenham consciência da repercussão de seus atos e que os interesses coletivos estejam acima de qualquer outro. Por isso, impõe-se que tenham virtudes em número e grau acima da média, e acima da maioria que se detém na mesquinhez. Gente com mente menor, contaminada por valores insipientes, jamais deveria exercer cargos públicos, nem cargos de mando em qualquer condição. Deveriam, isto sim, ser reduzidos ao alijamento compatível com o que seu nanismo comportamental merece. Dar poder a esse naipe de pessoas é um desatino que acaba custando caro a muita gente.
A solução da maioria dos problemas solucionáveis passa pelo diálogo entre os que querem solucioná-lo. Diálogo inteligente, flexível, eivado de sinceras intenções resolutivas. Dialogar com quem acha que é dono da verdade e que não se arreda da própria convicção disso, nem deve começar, por falta de condições de ser diálogo. Quem possui alguma sabedoria sabe que uma boa solução, na maioria das vezes, constrói-se melhor e mais rápido de modo coletivo quando os que sobre ela opinam possuem conhecimento de causa e bons propósitos resolutivos.
O caminho do diálogo não é fácil de trilhar em algumas situações, especialmente quando esbarramos com o obstáculo da intransigência. Mas sempre vale a pena tentá-lo. A escolha do momento adequado para propô-lo e empreendê-lo é absolutamente fundamental. Se errarmos esse primeiro passo, poderemos botar tudo a perder. Alguém impactado emocionalmente não está preparado para dialogar. A emoção gosta de ganhar no grito, o que é um veneno para se obter o consenso.
Uma vez que as partes estejam prontas para a conversa, conduzi-la demonstrando segurança, sinceridade e serenidade. Nada de ameaças; nada de tentativas de coação. O diálogo deve ser vencido pelo convencimento. Quando há convencimento sob critérios legítimos, tenhamos certeza, todos os envolvidos sairão vencedores.
Diálogo: eis o caminho sensato para as melhores e mais consistentes soluções.
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