Sexta-feira, 24 de outubro de 2014 - 17h39
Sim, uma sentença; não porque semanticamente tenha o mesmo significado, o que tornaria esta assertiva uma redundância. Mas pela força que a palavra tem — remete a decisões que mudam vidas. Sentença que nós, eleitores, teremos oportunidade de exarar, mais uma vez, neste domingo.
Ao acionarmos a tecla “confirma” escolheremos, desta feita, os candidatos a governador do estado onde vivemos e a presidente do Brasil. E isso é importante, muito importante. Daí ser oportuno chamar voto de sentença com o escopo de nos trazer a consciência do que esse ato pode significar para todos nós.
Destaque-se, todavia, que essa sentença tem características especiais. Uma delas é que nos dará a chance de escolher se ficaremos presos a uma realidade que rejeitamos ou estaremos libertos para um novo tempo. Tempo que poderá ser a continuação melhorada do hoje vivenciado, se decidirmos por reeleger algum ou os dois candidatos à reeleição, ou um tempo de renovação, se escolhermos candidatos que tentam a eleição.
Essa chance, sem dúvida que é de grande significância porque através da nossa sentença, ou seja, do nosso voto, podemos escolher o que achamos ser melhor para nós e para a nossa comunidade. Porém, se nossa escolha for errada, não há a quem reclamar e também não há motivo para nos julgarmos injustiçados pelo erro se fomos nós mesmos que o praticamos.
Depois de termos ouvido o que disseram os candidatos sobre si, sua trajetória e o que pretendem fazer se eleitos forem, já temos alguns dados para balizar nossa decisão. É claro que as atitudes contumazes dos homens públicos não garantem que esses candidatos disseram a verdade. Por isso, precisamos nos valer de como se portaram ao longo de suas vidas privada e pública, o que fizeram ou deixaram de fazer, para completarmos as informações de que precisamos para uma adequada avaliação de cada um deles.
No próximo domingo, portanto, seremos juízes a sentenciar os destinos do nosso estado e do nosso país para os próximos quatro anos e, por consequência, de certo modo o nosso também. Subestimar essa importante incumbência ou até abrir mão dessa dádiva propiciada pela democracia é um atitude irresponsável ante os legítimos anseios que todo o cidadão deve ter com seu melhor destino e de sua gente. Antes de acionar o “confirma”, vamos todos refletir sobre isso.
Pedir segunda opinião médica: um dilema dos pacientes
Até que ponto é válido ouvir uma ou mais opiniões de outros médicos quando se quer avaliar a do médico que nos trata? Essa atitude tem resultados pr