Quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012 - 10h46
A filosofia de ação da ABD Rondônia em parceria com o CANNE órgão da Fundação Joaquim Nabuco, situado em Pernambuco com apoio logístico da Fundação Iaripuna e Ampla Comunicação nesse curso, aulas que foram ministradas por Bruno Ravagnolli o "Coroinha" em Porto Velho no ano de 2011, mostra a preocupação de nossa entidade estabelecer parcerias e de proporcionar aos profissionais de Rondônia que trabalham nessa área, o amadurecimento e a busca da formação de mão de obra qualificada e no futuro a criação de um pólo do audiovisual regional, sempre com o propósito de estabelecer conhecimentos técnicos e aperfeiçoamento na elaboração de filmes que possam contribuir com o desenvolvimento do registro e memória na região.
“De forma independente, pois não existem políticas públicas voltadas para esse setor no estado, políticas sérias que venham contribuir no aumento da produção de filmes, que ainda estão muito tímidas em relação ao restante do país. Iniciativas raríssimas atualmente e, com exceção de alguns governantes, que passaram e perceberam da importância de fomentar o audiovisual rondoniense com editais, contribuindo assim para o registro e fatos históricos, da cultura regional e hábitos dos rondonienses”, sintetiza Luiz Brito da ABD Rondônia.
O local da entrega dos certificados acontecerá em sessão solene na Casa da Cultura Ivan Marrocos, na Av. Carlos Gomes, bairro Caiari, dia 2 de março às 19:45 h, em parceria com o lançamento das ações da Associação Curta Amazônia.
Em 2012, completa cem anos da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, busquemos na história, no ano de 1909, já havia uma preocupação de Farquar proprietário da empresa construtora de se fazer o registro naquela época, contratou-se então, o fotógrafo novayorquino Dana Merrill para fazer esse registro. Foram mais de 5.000 negativos no formato 13x18 cm, que fizeram parte da memória da Madeira Mamoré e de Rondônia, onde pouco se sabe, ainda, sobre a trajetória do fotógrafo Merrill, nem se tem o domínio completo dos registros fotográficos que sobreviveram deste mesmo período. No Brasil há registro somente de 189 fotografias desse acervo no Museu Paulista da USP e, em 2011, foram doadas para a uma entidade privada de Porto Velho.
Outro destaque na época de 1910, com cenas espalhadas em museus e institutos de imagem e som do país, é do cinegrafista que atuou juntamente com o Marechal Rondon, o fotógrafo cinematográfico Major Reis, que fez imagens das trilhas de Rondon do Mato Grosso até Porto Velho e região.
“Isso é um exemplo claro da importância da nossa história regional para o desenvolvimento da região e do país, seja fotográfica ou com imagens em movimentos e, que os poderes constituídos tornem e tomem iniciativas de criar leis ou mecanismos para que as futuras produções no estado de Rondônia venham compor a nossa cinemateca rondoniense e o museu da imagem e som, dentro da perspectiva de estarem realmente preocupados em manter nossa memória, com o propósito e finalidade de termos bancos de imagens que servirá e estará à disposição ao público para pesquisa e conhecimento de nossa história regional”, finalizou o fotógrafo Luiz Brito.
Fonte: Ascom
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