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As Quilombo, Residência Artística Flutuante pelas águas do Vale do Guaporé


As Quilombo, Residência Artística Flutuante pelas águas do Vale do Guaporé - Gente de Opinião

A diversidade das comunidades que fazem parte do Vale do Guaporé é tema da Live Quilombo, Residência Artística Flutuante pelas águas do Vale do Guaporé, com exibição da videodança: GuaritêBenguela e do documentário “Quilombola veias negras do Guaporé”. Após exibição será realizado debate com convidados para discussão e aprofundamento do tema. O projeto será transmitido online nos dias 16 e 17 de fevereiro a partir das 19h.

O projeto foi contemplado no Edital nº 34/2021/SEJUCEL-CODEC - 2ª Edição Mary Cyanne - Prêmio de Produção Artístico-Cultural para transmissões ao vivo/gravadas - Lei Aldir Blanc.

Sobre o projeto

Quilombo, Residência Artística Flutuante pelas águas do Vale do Guaporé, no Estado de Rondônia – Amazônia foi uma residência/intercâmbio artístico entre artistas da dança de Porto Velho e artista brincantes (os jovens, os mestres e as mestras) dos quilombos das cidades brasileiras e bolivianas ao longo do Rio Guaporé (Vale do Guaporé).

O Vale do Guaporé é um lugar único, por sua paisagem natural e humana. Comunidades indígenas, quilombos que habitam esse celeiro espetacular de memórias, sons, movimentos e imagens do Brasil e da Bolívia. O Vale do Guaporé situa-se na fronteira Brasil-Bolívia, dentro de boa parte do território de Rondônia e com poucos estudos acerca de sua população, suas festas e danças.

A proposta, além de mostrar os valores culturais registrados nos documentários, é de dar visibilidade aos quilombolas e as condições de vida, como o difícil acesso territorial e de comunicação, baixa visibilidade e falta de políticas públicas afirmativas e reparativas, como o direito às suas tradições culturais e a demarcação e garantias de suas terras. Além do mais o povo quilombola tem um grande legado na construção do Estado de Rondônia.

Trajetória

O projeto foi selecionado pelo Edital da Funarte Klauss Vianna de fomento a dança e foi executado em 2015, em 14 Quilombos, gerando vários conteúdos e produtos culturais, a exemplo de 01 vídeodança: GuariterêBenguela  (5’43) e um documentário: Quilombola veias negras do guaporé (26:07). A vídeodança recebeu mais de 5 prêmios em festivais da Amazônia, destacando-se como um registro importante da dança que é praticada nesses espaços e territórios de pertencimentos do povo guaporeano. Já o documentário ganhou visibilidade e ultrapassou as fronteiras brasileiras sendo exibidos em diversos país, entre eles a Bolívia e a República de Angola, na África.

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