Terça-feira, 29 de junho de 2021 - 13h31
A Fundação Nacional de Artes – Funarte, em continuidade à
programação do Festival Funarte Acessibilidança, apresenta, nesta quarta-feira,
30 de junho, o espetáculo Solatium, do Corpo de Dança do Amazonas (CDA). O
grupo, criado em 1998, tem sólida trajetória de prêmios e apresentações no
Brasil e no exterior. A exibição foi gravada especialmente para o
Acessibilidança, com recursos de acessibilidade (Libras e audiodescrição), e
fica disponível no canal da Funarte no YouTube. A montagem encerra a agenda da região
Norte no festival, que segue com projetos das outras regiões do País, até
outubro.
O renomado bailarino e professor Mário Nascimento dirige o
CDA desde o início de 2020. Ele criou e coreografou Solatium durante o período
de distanciamento social, com todo o elenco participando do processo de
criação. “Com a pandemia, no momento de uma crise muito forte, a companhia se
colocou à disposição para continuar trabalhando e para construir uma obra que
começou a ser elaborada on-line e de forma coletiva”, destaca Nascimento.
A trilha musical é composta pelos Divertimentos (Eine
Kleine Nachtmusik), de Mozart, por sugestão do maestro Marcelo de Jesus, da
Orquestra de Câmara do Amazonas (OCA), parceira da montagem. Solatium, em
latim, significa “solaz”, palavra associada a “distração”, “divertimento” e
“consolação”. “O espetáculo de dança é consolador, traz alegria e descontração.
Assim como a música utilizada: um divertimento, em que Mozart faz uma ode ao
ato de brincar”, explica o diretor do coletivo.
Com o prêmio Acessibilidança, o CDA investiu na inclusão de
ferramentas de acessibilidade para Solatium. Para Nascimento, a iniciativa da
Funarte de promover um festival de âmbito nacional, em um momento tão
complicado, é “maravilhosa”. Ele também fala sobre a importância do espetáculo
para o grupo: “É um trabalho de superação e de dedicação da companhia ter
conseguido fazer uma obra relevante para o CDA neste momento”.
O coletivo informou que os ensaios e a gravação foram
realizados seguindo estritamente as medidas sanitárias para enfrentamento da
covid 19.
Sobre o diretor e coreógrafo
Mário Nascimento nasceu em Cuiabá (MT). Iniciou carreira em
São Paulo (SP). Formado por grandes nomes da linguagem artística como Toshie
Kobayashi, Lennie Dale e Tony Abbot, consolidou forte trajetória profissional
no Brasil e no exterior. Foi autor e coreógrafo para reconhecidos grupos
brasileiros. Tem produzido também para a própria companhia, que leva seu nome.
O artista já havia colaborado com o CDA, com o espetáculo criado por ele,
Cabanagem, também apresentado com audiodescrição, em 2010.
O Corpo de Dança do Amazonas (CDA)
Com um elenco que, em geral, soma 23 bailarinos, o Corpo de
Dança do Amazonas foi criado em 1998 para integrar os corpos artísticos do
Teatro Amazonas – gerenciado pelo Governo desse Estado, por meio da Secretaria
de Estado de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, em parceria com a Agência
Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC). O repertório do coletivo conta
com mais de 60 obras, criadas com a colaboração de artistas do Brasil e do
exterior, entre elas: Mandala, de Luiz Arrieta; Another time to breath, de
Ronald Brown; e Grito Verde, de Ivonice Satie. O CDA participou de eventos
nacionais e internacionais importantes, como Latinidades (2003) e Ano do Brasil
na França (2005). Recebeu convite para participar de festivais nacionais e internacionais;
ganhou prêmios; e foi contemplado em editais de diversas instituições. Realiza,
ainda, atividades escolares e de experiência profissional com a população, como
os projetos Dança, arte e escola: Espetáculo didático e CDA de Portas Abertas.
O Festival Funarte Acessibilidança
O Festival Funarte Acessibilidança, em estreia na
instituição, foi criado a partir das ações do Prêmio Festival Funarte
Acessibilidança Virtual 2020. No concurso público, foram premiados 25 projetos
de vídeos de espetáculos, que promovem o acesso de todas as pessoas à arte.
Cada contemplado no edital tem direito a um prêmio de R$ 31,2 mil, em um total
de R$ 810 mil – sendo R$ 30 mil reservados a custos administrativos.
Com a iniciativa, a Funarte busca realizar novas ações a
partir do uso das mais recentes tecnologias, estendendo, desse modo, um novo
modelo para todo o Brasil. Assim, a Fundação reforça seu compromisso de
promover e incentivar a produção, a prática, o desenvolvimento e a difusão das
artes no país; e de atuar para que a população possa cada vez mais usufruir das
manifestações artísticas. Criada em 1975, a Funarte segue, portanto, empenhada
em acompanhar as transformações no cenário artístico e social.
O coordenador de Dança da entidade, Fabiano Carneiro, destaca
a importância de se levar essa linguagem artística à população, durante o
período de distanciamento social. “Estamos estreando o Festival Funarte
Acessibilidança, um projeto inédito com foco na acessibilidade e na inclusão.
Ao longo dos próximos meses, serão apresentados espetáculos de dança das cinco
regiões do Brasil, plenamente acessíveis ao público, contemplando uma enorme
diversidade na sua programação”, explica o coordenador.
O festival foi lançado no dia 16 de junho, com o espetáculo
Lua de Mel, da Cia. Lamira Artes Cênicas (Tocantins). Na semana seguinte, foi
exibido Maculelê: Reconstruindo o Quilombo, do Grupo de Dança Reconstruindo o
Quilombo (Rondônia). Solatium encerra a programação de companhias da Região
Norte. Na próxima semana, dia 7 de julho, será publicado o primeiro espetáculo
da Região Sul, a ser anunciado em breve. Os projetos contemplados nas demais
regiões do País serão exibidos em seguida, até outubro, por meio do canal da
Funarte no YouTube (bit.ly/FunarteYouTubeFestivalAcessibiliDanca).
No decorrer das apresentações, o coordenador de Dança da
Fundação, Fabiano Carneiro, participará de uma “live” com diretores e artistas
de dança, além de convidados.
Festival Funarte Acessibilidança
Acesso gratuito, no canal:
bit.ly/FunarteYouTubeFestivalAcessibiliDanca
Dia 30 de junho, quarta-feira, às 20h
Espetáculo Solatium, do Corpo de Dança do Amazonas
Com audiodescrição e Libras
Outros vídeos de contemplados da Região Norte, já
disponíveis:
Lua de Mel, da Cia. Lamira Artes Cênicas (Tocantins)
Maculelê: Reconstruindo o Quilombo, do Grupo de Dança
Reconstruindo o Quilombo (Rondônia)
*Agenda dos contemplados das demais regiões
Região Sul – Dia 7 de julho
Região Nordeste – Dia 28 de julho
Região Centro-Oeste – Dia 15 de setembro
Região Sudeste – Dia 13 de outubro*
Os vídeos ficarão disponíveis no canal da Funarte no
YouTube após a exibição
Realização
Fundação Nacional de Artes – Funarte | Centro de Artes
Cênicas | Coordenação de Dança
Secretaria Especial da Cultura | Ministério do Turismo |
Governo Federal
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