Segunda-feira, 17 de setembro de 2018 - 18h02
Vila Santo Antônio (PVH) – Foi preciso apelar para profissionais de fora do Estado para se obter estudos que atestem que “a volta dos trens sobre os trilhos da Madeira Mamoré é possível, de Porto Velho à Guajará-Mirim
Foi o que afirmaram nesta segunda-feira, 17, dirigentes da Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM), à porta do Juízo da 5ª Vara Federal (Ambiental e Agrária), momentos antes da audiência da entidade, com a prefeitura e entes acreditados no ministério Público Estadual e Federal, em Rondônia.
De caráter privado, os estudos apontam que a rota de sete quilômetros, partindo do eixo inicial da Estação Central dos trens, e cruzando com o Cai N’Água, e à altura da Escolinha Belizário Pena à Vila Candelária até a linha confrontante com a Usina Santo Antônio, “é possível reconstruí-la sem maiores custos e riscos aos cofres públicos”.
Na opinião de um engenheiro ambiental e de um colega geólogo – que não tiveram as identidades por seres servidores federais - consultados durante uma caminhada ao longo da linha férrea até à divisa com o Consórcio Santo Antônio (CSA), realizada nesta segunda-feira, “não há empecilhos para obras de engenharia na região da malha férrea até Santo Antônio que não possam ser transpostos elo homem”.
Na verdade, falta vontade política e de governo para retomar a rota dos trens, como no passado bucólico da Capital Porto Velho Antiga, atesta George Telles, O Carioca.
De acordo com os profissionais ouvidos por este site de veiculação de notícias, “ao menos a rota de sete quilômetros, em vez de apenas um, é viável a sua restauração até a Vila Santo Antônio”.
A negativa dada pelo município de que, no meio do caminho, à altura do quilômetro seis, um manancial já assoreado por conta e risco da Companhia Estadual de Águas e Esgoto (CAERD),ainda assim, não afetaria a reconstrução da linha férrea”, admitem os técnicos.
Sobre a suposta má qualidade do solo, por ser uma região de argila e a parte maior de sequeiro(terra firme), afirmam, contudo, que a prefeitura ou o Consórcio Santo Antônio (CSA) poderiam construir uma ponte de ligação entre os pontos críticos. Além de obras profundas, “como as que ergueram as duas usinas no mesmo curso do Rio Madeira, são a solução mais rápida e prática”.
Informam, ainda, os ferroviários da ASFEMM que, as autoridades envolvidas no processo de revitalização do Complexo da EFMM, deveriam contratar empresa para reestudarem a retomada da Ferrovia entre o trecho que vai do quilômetro 0 ao 7, respectivamente, o que forcaria o Ministério Público Federal (MPF) a divulgar os laudos geológicos e ambientais da região negativada apenas pelo município.
Apesar de existência do projeto original da revitalização da Madeira Mamoré ter sido preterido no governo Hildon Chaves, mesmo com antecipação da concessão por 50 anos ao município, ainda há tempo para que a retomada da restauração da linha férrea ocorra. O trecho ferroviário abrangeria, em sua linha original, nessa inicial, até a Vila Santo Antônio.
O trecho, em uma rota de 326 quilômetros à cidade de Guajará-Mirim, na divisa com a Província de Guayaramérin (BO), com um novo projeto - ou a manutenção do que teria sido aprovado pelo IPHANnacional - podem voltar a ser utilizado no transporte regular de passageiros, de cargas e operações contratadas através de pacotes turísticos.
- Além de reaquecer a economia com países andinos e da Sudamerica ,à frente os estados do Acre, Amazonas e Mato Grosso, apontam estudos.
Essa proposta tem o apoio da Associação dos Ferroviários, setores empresariais e industriais, sobretudo dos estados do Acre, Amazonas e Mato Grosso “cujo panorama político e econômico forjaria um novo desenho geopolítico para o nosso Estado e região”, já dizia o então Vice-Governador Daniel Pereira, pouco antes de assumir o governo rondoniense.
Enfim, com a audiência desta segunda-feira, 17, no Juízo da 5ª Vara Federal Ambiental e Agrária, ocorrida no prédio da Justiça Federal, na Capital Porto Velho, a Associação dos Ferroviários pretende, na sequência das discussões com prefeitos da região e os ministérios dos Transportes (Dnit), do Turismo e Cultura, em Brasília, obter o apoio da Presidência da República, para que os trechos - já mapeados e informados ao governo federal - “sejam reconstruídos com a ajuntada dos R$ 23 milhões da Usina Santo Antônio, somados aos supostos R$ 9.000.000,00 disponibilizados pelo município para a reconstrução de apenas um quilômetro, isso até ao CAI N’AGUA”, arremataram os ferroviários da ASFEMM.
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