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Enquanto as aulas presenciais não retornam, o Itaú Cultural segue oferecendo opções para as crianças se divertirem e aprenderem em casa

Nessa semana, tem aulas de dança afro, com coreografia e brincadeira de esconde-esconde. Nas de ilustração, tem desenho de personagens do folclore brasileiro, como a Caipora e as Amazonas. Tudo online e gratuito, como todas as atividades da organização, que, neste momento se preocupa em proporcionar boas opções de diversão para as famílias e seus pequenos


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As atividades online do Itaú Cultural para as crianças e suas famílias, pensadas especificamente para este período de recolhimento, continuam fazendo sucesso. O público tem aderido fortemente e, desde a estreia, os vídeos já tiveram mais de 32,8 mil visualizações de pessoas entre 25 e 64 anos de idade, mostrando que este é um conteúdo para todos os públicos. A proposta segue se renovando, com a entrada de novos orientadores a cada temporada, para que as aulas sejam diversificadas e instigantes.

Os professores de ilustração, Gabriela Gil e Augusto Figliaggi respectivamente nos dias 16 (terça-feira) e 18 (quinta-feira), se despedem, para dar lugar a outros dois na semana seguinte. As classes de dança continuam com bailarina e coreografa Mônika Bernardes, no dia 17 (quarta-feira), e Melina Sanchez, pedagoga e especializada em dança-educação, pelo Trinity Laban, de Londres, que no dia 21 (domingo) dá a sua terceira aula no projeto. As postagens de todas as aulas são feitas sempre às 11h, em www.itaucultural.org.br e https://www.youtube.com/user/itaucultural.

Se despedindo dos alunos, após seis semanas ensinando a fazer ilustrações, na terça-feira Gabriela Gil explica como criar personagens animais a partir de manchas feitas em folhas de papel. Na quinta-feira, Figliaggi, em sua aula, se foca em como escolher cores e formas para a criação de desenhos, a partir do de figuras como o Mapinguari, a Caipora e as Amazonas.

 

Entre uma e outra, na quarta-feira, Mônika dá sequência às aulas de Afromix, um conjunto de danças urbanas africanas também conhecida como Afrobeat Dances. Ela aprofunda os conhecimentos e aborda novos passos e a construção de uma sequência coreográfica.  Melina, por sua vez, propõe, no domingo, uma vivência inspirada nos animais. Para isso, ensina a fazer os corpos se expandirem, alongarem, encolherem, se contraírem, relaxar e saltar, culminando em uma divertida brincadeira de esconde-esconde.


Com a programação suspensa desde o dia 17 de março em razão da pandemia do coronavírus, o Itaú Cultural tem intensificado a produção de materiais pensados para toda a família, ampliando a produção de conteúdo para diversos públicos, como podcasts, cursos de EAD e vídeos, no site e redes sociais da instituição e na Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. Para acessar: www.itaucultural.org.br.  

 

Sobre os professores

Augusto Figliaggi é graduado em artes visuais e mestre em estudos de cultura contemporânea. Mescla sua carreira de ilustrador com a de contador de histórias. Em ilustração produz material para editoras diversas e produções autorais, além de se dedicar ao universo da publicidade. Entre o seu trabalho autoral estão os livros infantis Morto Vivo, feito junto de Cristian dos Santos, e O Pequeno Livro Amarelo, em parceria com Elaine Guarani, e as histórias em quadrinhos Paiaguá - Donos do Rio e O Legado do Mal Azar.

 

Melina Sanchez é pedagoga, mestre em Educação e graduada em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Especializou-se em Dança Educação pelo Trinity Laban, de Londres. Também em Laban e Didática da Dança, pelo Instituto Caleidos. Dedica-se à dança contemporânea e a processos criativos em interface com a Educação Musical há mais de 20 anos, sempre atuando com bebês, crianças e formação de educadores.

 

Mônika Bernardes começou sua carreira de dançarina profissional na Cia. Unidade Móvel Street Dance Company, em 1993. Ganhou o Prêmio Sesc de Teatro em 1996. Em 2000 começou a fazer parte da Cia. Discípulos do Ritmo. Lá, fez turnês internacionais pela França, Holanda, Bélgica e China. Sua carreira como educadora de dança começa também em 1993 na Gisele Bellot Escola de Dança. Já trabalhou na Fundação Casa, além de várias ONGs, situadas nas periferias da cidade de São Paulo, como educadora. Enquanto coreógrafa já esteve com bandas de música, diversos filmes publicitários e recentemente coreografou o filme longa metragem Meu Nome é Bagdá, que já foi premiado em Berlim e tem estreia prevista para 2020 no Brasil.

 

Gabriela Gil é ilustradora e professora de ilustração na Quanta Academia de Artes. Formada em artes visuais e pós-graduada em design gráfico, sua produção é focada em publicações ilustradas, divertidas e para todas as idades.

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