Sexta-feira, 17 de outubro de 2008 - 14h02
Escola Estadual Tancredo Neves vai representar
Rondônia no Concurso Nacional “Faça Parte”
Implantar o projeto “Dançando na Escola” na Escola Estadual Tancredo Neves, no bairro Caladinho, não foi uma tarefa fácil. A falta de um espaço para o ensaio das danças, pois a escola ainda não tem auditório, não impediu que meninas e meninos de 5ª à 8ª séries colocassem em prática os primeiros passos. O “Dançando na Escola” começou ainda em 2005, durante uma apresentação de talentos da escola, no projeto Festa da Família. A idéia veio da necessidade de proporcionar um pouco de lazer aos alunos que apresentavam baixo aproveitamento em relação às notas. A infrequência era outro problema que preocupava professores e a direção da escola. “A idéia que nós tínhamos era resgatar a auto estima destes meninos e também proporcionar uma atividade extra classe, já que a comunidade é muito carente e quase não há opções de lazer”, justifica a coordenadora do projeto, professora Dulcilene Saraiva.
O projeto “Dançando na Escola” começou com 15 alunas, sob a orientação incansável do professor Edson Teixeira, voluntário do projeto. Um dos requisitos do concurso é que tenha a participação de voluntários. Hoje o grupo é formado por cerca de 50 alunos. Filhos de famílias carentes, meninos e meninas que quase não tem a companhia dos pais que precisam trabalhar fora o dia todo. Muitos dele tiveram uma grande melhora desde que começaram a participar do projeto, melhoraram as notas e estão menos agressivos.
Os alunos são os principais protagonistas, mas como ninguém faz nada sozinho, o projeto “Dançando na Escola” tem um apoio essencial, a família dos alunos. Os pais falam sempre com muito orgulho, dos filhos que se tornaram mais interessados na escola e até mais responsáveis. “Desde que a minha filha começou a participar do projeto ela melhorou muito nas notas, no comportamento, ficou mais tolerante e mais interessada pela escola” diz Francinei da Silva Vasconcelos, artista plástico e pai da aluna Danielle Lira Vasconcelos da 8ª série e que já está no projeto há dois anos.
O efeito positivo
As aulas de dança acontecem fora do horário de aula, na sala de audiovisuais, três vezes por semana. Para fazer parte do projeto tem que ter a autorização dos pais, freqüência total nas aulas e média 7,0 em todas as disciplinas. As regras são uma forma de disciplinar os participantes. O aluno não pode ser envolvido em conflitos, como brigas na escola, nem na família. A ordem e a disciplina são mantidas pela direção da escola, coordenadores e voluntários do projeto durante cinco horas semanais. O resultado tem sido muito bom. O índice de freqüência e aprendizagem melhoraram, assim como o nível cultural, a postura dos alunos e o respeito com todos. “É interessante agente comparar o comportamento dos meninos desde que o projeto começou. As mudanças provocadas em cada um é um sinal de que o projeto fez muita diferença na vida deles e nós ficamos felizes por estarmos contribuindo na formação destes cidadãos” diz o voluntário Edson Teixeira.
Agenda cheia
Uma das compensações para alunos e professores, é que o projeto se tornou uma das vitrines da escola Tancredo Neves. Constantemente, o grupo do “Dançando na Escola” é convidado a participar de eventos sociais e artísticos. Em 2006 os participantes venceram um Festival de danças promovido pelo Governo do Estado. O grupo também funciona como um incentivo aos alunos que querem fazer parte do projeto e procuram melhorar as notas e a freqüência que é o primeiro objetivo do Dançando na Escola.
Fonte: Nara Vargas
Fotos: Arquivo Escola
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