Brasília – A Jornada Mundial da Juventude, em junho no Rio de Janeiro, que trará o papa Bento XVI ao Brasil, envolve uma série de atividades. Uma das principais é a exposição Nas Pegadas do Senhor, que reúne cerca de 100 obras de arte de museus do Vaticano e da Itália. A exposição estará aberta ao público de 11 de junho a 15 de setembro no Museu Nacional de Belas Artes. Obras de artistas renomados, como Leonardo da Vinci e Correggio, poderão ser vistas.
Segundo especialistas, a exposição é a mais importante realizada na América Latina. De acordo com os organizadores do evento, o lema da Jornada Mundial da Juventude Rio2013 - "Ide e Fazei Discípulos entre Todas as Nações" - motivou a exposição. Detalhes sobre a mostra e demais eventos podem ser obtidos no endereço eletrônico http://www.rio2013.com/pt/noticias/detalhes/1066/jmj-rio2013-vai-ter-exposicao-de-obras-primas-do-vaticano.
A exposição está organizada em três etapas. Na primeira, denominada Cristo: Via de Salvação, estão obras com os temas Face de Cristo, Paixão de Cristo, Ressurreição e Incredulidade de Tomé, além de Cristo e a Adúltera e A Parábola do Filho Pródigo. As obras são de artistas como Beato Angélico, Melozzo da Forli, Leonardo da Vinci, Bernini e Correggio.
Na segunda etapa - Vocação e Missão dos Apóstolos - relativa à Nossa Senhora e aos discípulos cristãos, há obras de Michelangelo, Pinturicchio, Perugino, Sassoferrato e ícones bizantinos. Na última fase da exposição, chamada Os Santos: Modelos a Imitar, serão expostas pinturas e uma série de relicários de artistas como Annibale Carracci, Guido Reni e Caravaggio.
Há dois dias, uma comitiva brasileira esteve em Roma para uma reunião com o diretor de Museus do Vaticano, Antonio Paolucci. Participaram do encontro o presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), José do Nascimento Júnior, o gerente de Atos Culturais da Jornada da Juventude Mundial, Gustavo Ribeiro, e a diretora do Museu Nacional de Belas Artes, Monica Xexeo, além do professor Giovanni Morello, curador da mostra, Marcello Bedeschi, presidente da Fundação João Paulo II, e Andrea Carignani, responsável pelas mostras dos museus do Vaticano.