Sábado, 1 de fevereiro de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Cultura

Falta de investimento é causa de baixo índice de acesso a cursos profissionalizantes


 
Luana Lourenço
Agência Brasil


Brasília - O baixo índice de acesso dos trabalhadores desocupados a cursos de qualificação profissional, revelado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), reflete a falta de investimentos públicos no setor mas pode ser revertido com a expansão do ensino técnico prevista para os próximos anos. A avaliação é do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Eliezer Pacheco, que prevê a aplicação de R$ 2 bilhões até 2010 nos sistemas federal e estadual de educação profissionalizante.

De acordo com a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 60% dos 8 milhões de trabalhadores que estavam desocupados em 2007 nunca tinham frequentado cursos de educação profissional, segmento que inclui aulas de qualificação para o trabalho, curso técnico de nível médio e graduação tecnológica.

“O Brasil historicamente não investiu em formação profissional. Não se acreditava que o país pudesse crescer a passos largos. Quando o Brasil começou a crescer percebeu-se a enorme falta de mão de obra. Mas é evidente que as políticas educacionais não dão resultados a curto prazo”, argumentou.

Pacheco acredita que a situação será revertida com a ampliação do acesso de estudantes a essa modalidade de ensino. Entre as medidas tomadas pelo MEC, segundo o secretário, estão a expansão da rede pública de escolas técnicas – tanto federais quanto estaduais, o fortalecimento do programa de educação profissional a distância e a parceria com o Sistema S para que até 2014 70% das vagas em cursos do Serviço Nacional do Comércio (Senac) e do Serviço Nacional da Indústria (Senai) sejam gratuitas. “É uma exigência que fizemos na medida em que o sistema é financiado com recursos públicos”, explicou.

Entre os estudantes, ocupados ou desempregados, que já frequentaram algum curso de educação profissional, a maioria matriculou-se em instituições particulares – 53,1% do total. Apenas 22,4% receberam a capacitação no ensino público e o restante passou pelo Sistema S (Senac, Sesi, Senai etc).

Na avaliação do secretário do MEC, a predominância do setor privado se deve à inclusão dos chamados cursos livres como educação profissional. “É difícil colocar na mesma pesquisa o ensino técnico [oferecido pelas instituições públicas] e a qualificação, que são pequenos cursos, que muitas vezes não formam. Isso é o que aumenta o percentual de participação das instituições privadas”, calcula.

Gente de OpiniãoSábado, 1 de fevereiro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Lote Promocional: vendas de abadás da Banda do Vai Quem Quer, a R$70 a unidade, somente neste sábado, 01 de fevereiro

Lote Promocional: vendas de abadás da Banda do Vai Quem Quer, a R$70 a unidade, somente neste sábado, 01 de fevereiro

Mantendo o segredo em seu layout, a Banda do Vai Quem Quer (BVQQ) fará no próximo sábado (1º de fevereiro) uma grande ação promocional de venda de s

Banda do Vai Quem Quer prepara reabertura da sede e venda de abadás em Porto Velho

Banda do Vai Quem Quer prepara reabertura da sede e venda de abadás em Porto Velho

A alegria e a tradição do Carnaval de Porto Velho estão garantidas! A Banda do Vai Quem Quer (BVQQ), o maior bloco de carnaval da região Norte, inic

Calendário Oficial do Carnaval 2025 é divulgado pela Prefeitura de Porto Velho

Calendário Oficial do Carnaval 2025 é divulgado pela Prefeitura de Porto Velho

A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Fundação Cultural do Município de Porto Velho (Funcultural), divulgou no diário oficial, na segunda-feira (20

Poesia: Nestor Campista e o Cantinho Literário

Poesia: Nestor Campista e o Cantinho Literário

No canto modesto de um jornal local, Brotava a poesia de um grande viver, Nestor Campista, com toque especial, Fazia das letras um mundo a floresce

Gente de Opinião Sábado, 1 de fevereiro de 2025 | Porto Velho (RO)