O Fórum Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural (FMPHC) de Porto Velho se reuniu pela quarta vez na tarde de ontem, quarta-feira (29), na sede da Fundação Cultural para tratar sobre o lançamento do Selo Castanheira, um projeto de educação patrimonial que propõe fomentar as reflexões sobre os quatro patrimônios tombados no Município – a Castanheira que fica junto ao muro do Estádio Aluízio Ferreira, Igreja de Santo Antônio, Cemitério dos Inocentes e o prédio da antiga Câmara de Vereadores.
Sem citar datas, o diretor de Arte e Cultura da Funcultural, Flávio Morais, disse que o objetivo é lançar o Selo Castanheira na primeira quinzena de maio próximo. Dividido em quatro etapas, o projeto prevê a realização de palestras nas escolas para abordar o conceito e importância dos patrimônios históricos materiais e imateriais, visita aos patrimônios tombados pelo Município, concurso de redação com a mesma temática e premiação a todas as escolas envolvidas no projeto, com entrega de certificados aos alunos participantes e troféus para os estabelecimentos de ensino que ficarem nas três primeiras colocações.
A princípio, segundo Flávio Morais, o Selo castanheira pretende envolver estudantes de dez escolas municipais e estaduais localizadas nas proximidades dos patrimônios tombados. Morais também explicou que o FMPHC é um espaço de participação popular, que tem por finalidade debater sobre a política municipal de valorização dos patrimônios históricos e culturais de Porto Velho. A partir dessas discussões foram criados três grupos de trabalho, o de inventário, de legislação e o de projetos.
Ações
O grupo de inventário tem como responsabilidade a identificação e registros de todos os patrimônios históricos. Como o próprio nome já diz, o grupo de legislação vai propor regras para os tombamentos e leis pertinentes. “Já o grupo de projetos será o responsável pelas ações de valorização e promoção turística e cultural dos nossos patrimônios históricos”, acrescenta Morais.
Integrantes
Na reunião desta quarta-feira, participaram a professora da Unir, Marcele Pereira; a diretora da Divisão de Patrimônio da Funcultural, Arlene Bastos; a representante do segmento Economia Solidária, Marlene Marques; representante dos arqueólogos, Laura Cabral, além de Marcelo Ferreira e Francinete Pereira, que representaram a secretaria Municipal de Educação (Semed) e o próprio Flávio Morais.
Fonte: Augusto José