Quinta-feira, 23 de novembro de 2006 - 06h39
Sílvio Santos
Com dois documentos inéditos - uma última entrevista não publicada, recuperada pelo documentarista Beto Bertagna de uma velha fita em VHS e um longo depoimento feito pelo ex-secretário de Planejamento, José Renato - as pesquisadoras Nilza Menezes e Fabíola Holanda lançam amanhã (24), o livro "Jorge Teixeira, uma contribuição documental". O livro fala da trajetória do governador do ex-Território Federal de Rondônia na época em que foi transformado em Estado. O militar e político coronel Jorge Teixeira de Oliveira também foi prefeito de Manaus. Pára-quedista, esportista, tocador de pandeiro, Jorge Teixeira "se transformou em um ídolo em Rondônia", segundo Nilza Menezes.
O livro é formado pelo depoimento de 12 pessoas sobre o ex-governador. Entre eles estão a esposa, Aída Fibíger de Oliveira, a cozinheira Maria Carmem Ribeiro, o ordenança e guardiã da memória de Jorge Teixeira, João Dantas Cyrino, colaboradores e amigos. "Foi difícil encontrar quem falasse mal dele. Inclusive os inimigos políticos se mostram grandes admiradores do Teixeirão", dizem as pesquisadoras.
A idéia de escrever um livro sobre Jorge Teixeira nasceu do convívio com a jornalista Maria Cyrino, filha de João Dantas Cyrino, que detinha um vasto acervo sobre o Teixeirão, que hoje está guardado no "Memorial Jorge Teixeira, que, infelizmente, permanece com as portas fechadas há alguns anos. "O fato de fazermos um relato de depoimentos orais garante fatos inéditos sobre a grande figura histórica, que foi o governador Jorge Teixeira", ressalta Nilza Menezes.
A última entrevista dada pelo Teixeirão deixa um depoimento de mágoa pelos antigos companheiros de luta. O ex-governador se dizia traído por lideranças políticas que chegaram ao poder com o seu apoio.
A obra sobre a vida de Teixeirão está pronta desde 1999 e ainda não havia sido publicada por absoluta falta de recursos financeiros. O livro foi lançado graças ao apoio da Editora da Universidade Federal de Rondônia (Edufro) com apoio do Tribunal de Justiça.
Da experiência deixada pela pesquisa, Nilza Menezes lamenta a falta de reverência à memória de um homem tão importante e querido pela população de Rondônia. "Infelizmente, o Estado ainda sofre com a falta de uma identidade. Falta educação e apoio para a pesquisa e a história", diz ela. Sobre a dimensão história de Jorge Teixeira a escritora acredita que é ainda muito cedo para tanto. "Falta um distanciamento maior de tempo para escrever esta história", acredita ela.
O lançamento acontece às 18h de amanhã, na Loja do Livro que fica na Galeria do Ferroviário pela avenida Rogério Weber.
O ritmo pulsante dos tambores, as coreografias cheias de energia e as histórias narradas em cada movimento marcaram o espetáculo de dança "Maculelê:
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