Quarta-feira, 9 de março de 2016 - 08h58
Depois de lutar durante sete meses contra um câncer de pulmão, o percussionista Naná Vasconcelos não resistiu a uma parada respiratória e morreu na manhã às 7h39 desta quarta-feira (9), aos 71 anos. O músico pernambucano estava internado no Hospital Unimed, no Recife, desde o dia 29 de fevereiro.
Ontem, a imprensa local chegou a noticiar que Naná havia deixado a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da instituição, mas seu estado de saúde voltou a se complicar.
Naná Vasconcelos descobriu o câncer no ano passado, quando ficou mais de 20 dias internado para tratamento. Depois, passou por sessões de quimioterapia e, mesmo com a saúde debilitada, chegou a produzir um último trabalho com Zeca Baleiro e Paulo Lepetit, o Café no Bule.
Ele não participou das apresentações dessa parceria, mas em fevereiro conseguiu brincar pela última vez o carnaval pernambucano. Como fazia há 15 anos, Naná Vasconcelos abriu a folia no Recife, com um grupo de centenas de percussionistas sob seu comando.
Melhor do mundo
Juvenal de Holanda Vasconcelos, ou Naná Vasconcelos, nasceu no Recife em 2 de agosto de 1944. O pai, músico, lhe passou o gosto pela arte e o filho começou cedo. Aos 12 anos já se apresentava em bares e participava de grupos de maracatu locais.
Aprendeu primeiro a tocar bateria. Depois, berimbau e não parou mais: ao longo da carreira, uma das características da sua percussão era usar qualquer objeto que produzisse um som interessante para compor seus trabalhos.
Naná começou a ser conhecido nacionalmente ao mudar para o Rio de Janeiro, na década de 1960, e tocar com o mineiro Milton Nascimento e o também pernambucano Geraldo Azevedo.
Em seguida, sua carreira deslanchou no exterior. Morou nos Estados Unidos e na França e realizou, inclusive, trilhas sonoras para filmes, o que lhe rendeu oito Grammys, um dos maiores prêmios de música do mundo.
Eleito oito vezes o melhor percussionista do mundo pela revista americana Down Beat, Naná Vasconcelos chegou a fazer parcerias com artistas como B.B. King e Ella Fitzgerald.
Fruto do aprendizado informal da música, sem nunca ter cursado nível superior, em dezembro de 2015, o artista recebeu o título de doutor honoris causa pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
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