Quarta-feira, 18 de julho de 2012 - 05h01
Representantes da Prefeitura de Porto Velho, Governo do Estado e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reuniram-se na última segunda-feira, 16, para tratar da programação que será desenvolvida no dia 1º de agosto, data comemorativa ao centenário da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Intitulado “Virada Cultural”, o evento terá 24h de programação em comemoração ao centenário da ferrovia coordenada.
“Essa será uma programação que desenvolveremos conjuntamente com o Iphan e o Governo do Estado e a reunião foi importante para que o Iphan pudesse passar algumas orientações sobre os procedimentos a serem adotados, a fim de preservar o patrimônio histórico, até porque no evento haverá presença de público”, explicou a vice-presidente da Fundação Cultural Iaripuna, Berenice Simão, que participou da reunião.
Serviço de manutenção está sendo feito nos trilhos e nas locomotivas, trabalho que está sendo feito por ex-ferroviários, para melhorar o visual estético das máquinas. Berenice justificou a presença deles afirmando que, como ex-trabalhadores da estrada de ferro eles são as pessoas que conhecem cada detalhe da centenária estrada de ferro.
A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) foi a 15ª ferrovia a ser construída no país e a primeira da Amazônia, tendo as suas obras sido executadas entre 1907 e 1912 pela empresa americana Madeira-Mamoré Railway Company, em concessão do governo brasileiro, como parte da negociação diplomática oficializada pelo Tratado de Petrópolis, firmado em 1903 entre o Brasil e a Bolívia, como compensação da área anexada ao Brasil, onde atualmente é o Estado do Acre, que pertencia ao país vizinho. Estende-se por 366 quilômetros, ligando Porto Velho a Guajará-Mirim, cidades fundadas pela EFMM.
Após duas tentativas fracassadas para a sua construção no século XIX, espalhou-se o mito de que, mesmo com o todo o dinheiro do mundo e metade de sua população trabalhando nas suas obras, seria impossível construí-la. O empreendedor estadunidense Percival Farquhar aceitou o desafio.
Foi a primeira grande obra de engenharia civil estadunidense fora dos EUA após o início das obras então ainda em progresso no Canal do Panamá. Com base naquela experiência, para amenizar as doenças tropicais que atingiram parte dos mais de 20 mil trabalhadores de 50 diferentes nacionalidades, Farquhar contratou o sanitarista brasileiro Oswaldo Cruz, que visitou o canteiro de obras e saneou a região.
A EFMM garantiu para o Brasil a posse da fronteira com a Bolívia e permitiu a colonização de vastas extensões do território amazônico, a partir da cidade de Porto Velho, fundada em 4 de julho de 1907.
Fonte: Joel Elias
Foto: Frank Néry
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