Segunda-feira, 12 de agosto de 2024 - 17h08
Com o
objetivo de capacitar e promover a valorização cultural de crianças,
adolescentes e jovens de Vilhena e da comunidade quilombola de Santa Cruz,
localizada em Pimenteiras do Oeste (RO), a Escola Livre de Arte e Cultura
Diversidade Amazônica vai oferecer seis oficinas artísticas e culturais em
escolas públicas dessas localidades. A iniciativa é promovida pela Associação
Cultural, Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Diversidade
Amazônica (ACEMDA), que foi selecionada no Edital Escolas Livres de Formação em
Arte e Cultura - Programa Olhos d’Água, do Ministério da Cultura.
A
presidente da ACEMDA, Andréia Machado, destacou a diversidade de atividades
oferecidas pela escola, que incluem oficinas de fotografia, grafite, teatro,
dança afro-brasileira, produção de vídeo documentário e artesanato.
Segundo
Andréia Machado, o projeto é fundamental para empoderar os jovens e preservar a
rica diversidade cultural da região. "A Escola Livre de Arte e Cultura
Diversidade Amazônica é fundamental para empoderar nossas crianças,
adolescentes e jovens, preservando a rica diversidade cultural da região, oferecendo
oportunidades que transformam vidas e fortalecem nossa identidade local",
afirmou Andréia.
O projeto
busca mostrar aos alunos e à comunidade escolar o papel da arte como ferramenta
de aprendizagem, que contribui não só para o desenvolvimento de habilidades
escolares, mas também para uma apreciação social mais ampla. A arte é
apresentada como um meio de enxergar o mundo de maneira menos convencional,
promovendo o desenvolvimento de novas perspectivas e habilidades criativas.
Andréia
Machado, emocionada, ressaltou ainda a importância de oferecer essas oficinas
como uma alternativa à cultura de violência, especialmente para jovens em
situação de vulnerabilidade socioeconômica nos bairros onde o projeto será
realizado. "A importância deste projeto reside em oferecer oficinas
artísticas como um caminho de diálogo alternativo à cultura de violência,
especialmente para jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica,
levando cultura e arte gratuitamente para os participantes do projeto",
declarou.
As oficinas
serão realizadas em ambiente escolar e em associações, capacitando crianças,
adolescentes e jovens a desenvolver habilidades como sensibilidade, percepção e
criatividade artística. As formações, que ocorrerão entre 2024 e 2025,
abordarão de forma prática as expressões culturais de cada segmento artístico,
proporcionando aos participantes uma oportunidade única de aprendizado e
exploração de suas habilidades criativas.
A Escola
Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica faz parte da Rede Nacional de Escolas
Livres, uma política pública do Ministério da Cultura (MinC) desenvolvida pela
Secretaria de Formação, Livro e Leitura (Sefli). Essa rede conta com 68
organizações da sociedade civil, atuando em diversas linguagens artísticas e
culturais nas cinco regiões do Brasil.
As ações
deste projeto têm como objetivo capacitar os participantes a explorar e
capturar a riqueza visual e cultural da Amazônia de maneira autêntica e única.
As oficinas serão especialmente voltadas para alunos de Vilhena e membros da comunidade
quilombola de Santa Cruz, incluindo aqueles que residem em bairros periféricos,
promovendo a inclusão cultural e artística desses jovens.
Com este
projeto, a ACEMDA reafirma seu compromisso com a promoção e valorização da rica
cultura amazônica por meio de suas iniciativas inovadoras. A Escola Livre de
Arte e Cultura Diversidade Amazônica, com suas oficinas artísticas, não só
capacita crianças, adolescentes e jovens, mas também preserva e celebra as
tradições culturais da região. Esta dedicação em oferecer oportunidades
culturais e educativas evidencia o profundo respeito pela identidade local e o
desejo de fortalecer as raízes culturais da Amazônia. Ao unir arte, educação e
comunidade, a ACEMDA desempenha um papel essencial na construção de um futuro
mais inclusivo e culturalmente enriquecido para todos.
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