Segunda-feira, 23 de maio de 2022 - 19h44
Mais do que
aplausos, artistas precisam de reconhecimento. E nada faz tão bem a um
pintor do que saber que suas telas continuam
a conquistar admiradores e o respeito do público. Não é diferente com nossa
cabocla Rita Queiroz, artista plástica nascida nas barrancas do Rio Madeira, que
aos 85 anos continua sonhando e fazendo
projetos para o futuro.
Ocupada com a distribuição do livro Andando pelas
Picadas – Arte e Vida da Artista Plástica Rita Queiroz, nas escolas de
Porto Velho, nossa artista viveu nas últimas semanas momentos de grande emoção
ao ser recebida com carinho pelos profissionais da Biblioteca Municipal Viveiro
de Letras e por alunos e professores da Escola Municipal Ermelindo Monteiro
Brasil. As ideias continuam fervilhando em
sua mente. O desejo de produzir um trabalho para deixar nas instituições onde
tem sido recebida é enorme.
Rita é assim, pura emoção quando cativada por abraços e sorrisos sinceros, como os dos alunos da pré-escola Ermelindo Monteiro Brasil. Boa parte da turminha mora na zona rural ao longo da BR-361, como a Nicole, de seis anos moradora do Ramal Transpurus – BR 319, localizada a 82,6 km da escola. E que já no primeiro dia de aula teve a oportunidade de conhecer uma celebridade local. Davi Arthur também tem seis anos já lê e é um frequentador costumaz da biblioteca, onde o encontramos. Feliz ele folheou o livro de Rita e disse que logo poderá lê-lo.
O diretor e vice-diretora da escola, Joel Lacerda e Joana Darc Brasil também ficaram entusiasmados pela visita da artista plástica, que conheceu a escola quando as aulas ainda não haviam sido retomadas. “Fiquei muito impressionada com o livro Lendas do Rio Madeira, produzido por alunos da escola e lançado em 2017”. Praticamente todas as lendas da Amazônia que a artista reproduziu em telas estão presentes no livro dos alunos, vistas sob o olhar das próprias crianças e adolescentes ou contadas por seus familiares. “É muito importante a valorização dessas lendas, porque elas retratam a história do nosso caboclo, eu mesma cresci ouvindo os mais velhos repetindo as lendas do Curupira, do Boto e tantas outras”, destaca Rita Queiroz.
Na Biblioteca Municipal Viveiro das Artes, o diretor Alexandre Dourado e sua equipe cobriram a artista de atenção. “Precisamos valorizar o que é nosso”, destacou Alexandre. A instituição tem um projeto de divulgação e mensalmente produz uma live com personalidades da literatura local e já agendou uma programação especial com Rita para o mês de junho. “Temos que expor nossos talentos”, salientou o diretor.
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