Terça-feira, 5 de outubro de 2021 - 21h41
A data de 5 de outubro foi proposta como o “Dia da
Pequena Empresa” ao final do Congresso de Micros e Pequenas Empresas no ano de
1997 em evento realizado pela Associação Nacional dos Simpi’s (ASSIMPI), pelo
então assessor especial Antônio Gonçalves, ficando assim as entidades de
representação com mais um troféu, somando ai a criação do Simples
Nacional, a Frente Parlamentar em Defesa da Pequena Empresa e o
Fórum Nacional da Micro e Pequena Empresa. Instituído logo após o Simples, onde
na nova ordem tributária estabeleceu-se que pagar impostos deve ser algo
fácil, as pequenas empresas receberam tratamento diferenciado e
favorecido nos campos tributários, administrativos, trabalhistas, de
crédito e de desenvolvimento empresarial. E hoje já somos 18 milhões que
correspondem a 94,8% das empresas do país, 60% da mão de obra
contratada legalmente e 26% do PIB brasileiro. O presidente do Simpi de
Rondônia Leonardo Sobral comemora a data e afirma “sem o MEI a Micro e a
Pequena Empresa, a vida de nosso povo seria muito mais difícil” e
complementa “só quem sabe o que é manter uma empresa de pé, é que pode avaliar
a bravura de um pequeno empreendedor, e aqui fica minha demonstração de
respeito e admiração a todos”
Não dá para planejar 2022 sem levar em conta a
Reforma Tributária
Segundo o advogado Piraci
Oliveira, o momento é de planejar o ano de 2022, levando em consideração os
efeitos da reforma tributária, caso a proposta aprovada na Câmara dos Deputados
e remetida ao Senado seja aprovada e sancionada pelo presidente. “Ao que tudo
indica, será aprovada e, a partir de 1º de janeiro de 2022, conviveremos com a
tributação de dividendos”, afirma Oliveira. Pequenos e médios empresários devem
ficar atentos para a prática conhecida como distribuição disfarçada de lucros,
ou seja, os benefícios pagos aos sócios e que se equiparam a dividendos, tais
como plano de saúde, uso de veículos e reembolso alimentação ou de viagem. “Se
a proposta for aprovada no Senado e sancionada, a partir do ano seguinte, tudo
isso passará a ser enquadrado como distribuição, portanto, sujeito a tributação
de 15% na fonte. Assim, a reorganização do plano de benefícios deve ser
analisada com critério”, orienta. Com relação à desoneração da folha de
pagamento, cuja lei vigente perderá seu efeito em 31 de dezembro de 2021, de
acordo com o advogado, já há debate evoluído na Câmara com objetivo de
prorrogar por mais cinco anos, mas ainda sem definição.
Não espere a notificação da Receita pelo correio
porque não vem
A Receita Federal intimou mais
de 440 mil micro e pequenas empresas optantes do Simples Nacional por supostas
irregularidades e sob risco de serem excluídas do regime, segundo o advogado
Marcos Tavares Leite. Para saber se a empresa está nesta lista, basta consultar
o seu domicílio tributário eletrônico do Simples Nacional, pois as intimações
são feitas eletronicamente, sem envio de correspondência física. Se os débitos
informados forem improcedentes, o empresário deverá apresentar o comprovante.
Se houver pendência, é possível o parcelamento da dívida. “Entretanto, parece
inoportuna esta intimação, visto que o Brasil atravessa uma crise e que
especialmente as micro e pequenas empresas estão com dificuldade em manter suas
atividades”, lamenta o advogado.
MEI, perdeu o prazo para acertar débitos? Corre que
ainda dá tempo
O Microempreendedor Individual
(MEI) que está inadimplente com os débitos tinham até o dia 30 de setembro para
a regularização de suas pendências. Contudo, quem perdeu o prazo deverá se
atentar e correr contra o tempo para não terem suas dívidas inscritas na União.
O MEI que deixar de regularizar as dívidas terá a cobrança judicial da dívida e
por consequência deixará de ser um segurado do INSS, assim, perdendo o acesso a
diversos benefícios como por exemplo a aposentadoria e o auxílio-doença. Além
disso, o MEI também será excluído do Simples Nacional e Simei pela Receita
Federal, além da dificuldade na obtenção de financiamentos e empréstimos. Mas
ainda dá tempo para parcelar os débitos, e se não sabe c como fazer
procure o Simpi que lá faz para você
Qual o impacto da crise na China? Vem tombo por
aí?
O mundo está apreensivo com o
futuro do conglomerado imobiliário chinês Evergrande, segunda maior construtora
no país com mais de 12 milhões de clientes chineses e 1,2 mil projetos em mais
de 280 cidades. A empresa está passando por uma crise que pode gerar calote
superior a US$ 300 bilhões. “A dúvida é se o governo chinês terá fôlego para
fazer esse ajuste fiscal e financeiro; e como vai intervir para regular o
mercado e diminuir as especulações. Mas qual o impacto disso para o Brasil?”,
provoca José Ricardo dos Santos Luz Junior, CEO do Lide China em entrevista
exclusiva ao programa “A Hora e a Vez da Pequena Empresa” . Segundo José
Ricardo dos Santos, a iminência de quebra do setor imobiliário na China pode
trazer consequências numa possível desaceleração da economia daquele país, o
que refletiria no Brasil, bem como no resto do mundo. “Seria um desafio para
toda cadeia de fornecedores, que sofreriam redução no volume de compras,
alongamento de prazos para recebimento e renegociação de valores. O que está
acontecendo com a Evergrande precisa ser visto em âmbito macro, pois afetará
agronegócios, siderurgia e commodities em geral”, explica. Para ele, há
um ambiente de guerra comercial, especialmente entre China e Estados Unidos. “É
um grande embate político e comercial. E a forma como estes países vão regular
as relações dependerá da negociação entre o atual governo norte americano e o
governo chinês. Enquanto isso, o Brasil precisa buscar aproveitar o lado bom de
cada país com que se relaciona. Ainda há muito para ser aproveitado”, garante.
Segundo ele, a China tem fortalecido a relação com diversos parceiros,
incluindo o Brasil, “Hoje somos seus parceiros estratégicos globais. A pauta de
importação e exportação para a China somou US$ 100 bilhões em 2018, resultado
que se repetiu em 2019. Em 2021, a expectativa alcançou US$ 120 bilhões.
Minério de ferro, soja, petróleo e celulose respondem por 85% a 90% dos resultados”,
conclui.
PIB de Rondônia cresceu e consolida posição de destaque do estado na Região Norte
O Produto Interno Bruto (PIB) de Rondônia atingiu R$ 66,795 bilhões em 2022, registrando um crescimento em valores correntes de 14,83% em comparação
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