Quarta-feira, 5 de junho de 2024 - 07h55
O Supremo Tribunal Federal (STF) se
pronunciou sobre o tema DIFAL e fixou a tese de que a cobrança do DIFAL só pode
efetuado desde que tenha uma lei complementar que permita a cobrança. No
entanto em Rondônia, o Parecer nº 188/2022/SEFIN-GETRI-Consulta
Tributária tratou do início da cobrança do ICMS DIFAL com a LC 190/2022, concluindo
que não é necessária a criação de uma lei especifica. Essa cobrança, que afeta
especialmente as micro e pequenas empresas optantes do Simples Nacional, está
condicionada à existência de uma lei específica no estado. No entanto, a
discussão gira em torno da falta dessa lei, o que dificulta ações específicas
para cada contribuinte e torna a recuperação dos valores pagos nos últimos
cinco anos praticamente impossível. O Simpi, como representante das MPI’s, está
preocupado com os efeitos negativos do DIFAL sobre os pequenos negócios. A
incerteza econômica atual já é um desafio para as empresas, especialmente as
micro e pequenas, que enfrentam quedas no faturamento devido à redução do
consumo nos últimos meses. Em consonância com a Feempi/Simpi, as instituições
que representam o comércio, turismo e serviços, Federação do Comercio a
Associação Comercial de Porto Velho através de seus presidentes Raniery Araujo
Coelho e Cezar Zoghbi aderiram ao parecer do Dr. Rafael Duck, advogado
tributarista que assessora a FEEMPI, e as três entidades já registraram em
conjunto, documento único endereçado ao vice-governador Sérgio Gonçalves e
ao secretário Luiz Fernando Silva da Secretaria de Finanças do Estado (
SEFIN) , para tratar do assunto de forma emergencial.
Assista: https://www.youtube.com/watch?v=gHnZqNEG6_k
Corra! Salve seu CPF
O auditor e perito contador Vítor
Estanquevícios oferece orientações valiosas para os contribuintes que não
entregaram a declaração do Imposto de Renda dentro do prazo correto. Exceto
para os contribuintes do Rio Grande do Sul, que tiveram o prazo prorrogado para
30 de agosto de 2024, todos os outros contribuintes deveriam ter entregado a
declaração até 31 de maio. Se você não fez isso, é crucial que o faça o mais
rápido possível. Não entregar a declaração pode resultar em seu CPF sendo
marcado como irregular na Receita Federal, causando transtornos em situações
como financiamentos bancários, manutenção de contas correntes, e transações
imobiliárias. Se a declaração não foi entregue no prazo, há uma multa
automática de R$ 165,74. Além disso, se houver imposto de renda a pagar, haverá
a incidência de multas e juros sobre o valor devido desde o vencimento em 31 de
maio. Para aqueles que entregaram a declaração e esperam uma restituição, é
importante acompanhar o processamento no site da Receita Federal. Verifique se
a declaração foi devidamente processada e se não há pendências. Caso haja
alguma inconsistência e você caia na malha fina, corrija as informações o mais
rápido possível para manter seu CPF regularizado. Vítor Estanquevícios enfatiza
a importância de regularizar a situação com a Receita Federal rapidamente para
evitar maiores problemas. Ele agradece a todos pela atenção e se coloca à
disposição para futuras orientações. Estas orientações são essenciais para
garantir que todos os contribuintes mantenham suas obrigações fiscais em dia e
evitem complicações desnecessárias.
Assista: https://youtu.be/Zc2GnTIbxW8
Finanças! Brasil vai bem, ou está muito
mal?
O professor de Finanças do Insper,
Ricardo Rocha, apresentou uma visão clara e direta sobre o atual cenário
econômico no Brasil, destacando os principais desafios e pontos de atenção.
Começou abordando a recente tragédia no Rio Grande do Sul. O PIB do estado
representa entre 6% e 8% do PIB brasileiro, tornando essencial a rápida
recuperação econômica e social da região. A solidariedade nacional tem sido
forte, e a recuperação local beneficiará todo o país. Na última reunião do
Copom, a queda na taxa de juros foi menor do que o esperado, decidida por uma
margem estreita de 5 a 4. Ricardo sugere que a taxa de juros pode estabilizar
ao atingir 10%, conforme indicado pelo mercado. Isso porque a inflação ainda
não mostra sinais de ficar abaixo do teto da meta, e é crucial que os preços se
mantenham controlados. Uma grande preocupação é o arcabouço fiscal do governo
federal. As promessas do governo e seu discurso variável geram incerteza.
Claridade sobre arrecadação e gastos é essencial, pois a alta taxa de juros
reflete o risco percebido. Essa incerteza afeta a confiança de investidores,
criando volatilidade no mercado. As discussões fiscais também afetam a taxa de
câmbio. O dólar oscilando em torno de cinco reais reflete essa instabilidade.
Uma política fiscal mais clara poderia estabilizar o câmbio e até possibilitar
um recuo. Ricardo aconselha monitorar endividamentos e insumos em dólar,
ajustando preços conforme necessário. Ricardo Rocha concluiu enfatizando a
necessidade de um discurso fiscal coeso por parte do governo para estabilizar a
economia e reduzir a volatilidade. Ele prometeu trazer mais informações em
futuras oportunidades, ajudando a todos a entenderem melhor o cenário econômico
nacional.
Assista: https://youtu.be/nNUtKQn9uiE
“CAIXA TEM” volta a emprestar para o
MEI negativado
Se você é um Microempreendedor
Individual (MEI) e está precisando de uma injeção de capital para impulsionar
seu negócio ou aliviar dificuldades financeiras, uma nova opção de crédito pode
ser exatamente o que você precisa. A Caixa Econômica Federal está ofertando
saques de até R$ 4.500 para MEIs de diferentes áreas de atuação. Esse serviço,
ainda não amplamente conhecido, é parte do programa SIM DIGITAL, que foi
estabelecido em 2022. O Sim Digita tem funcionamento como linha de crédito
desenvolvida para facilitar o acesso ao crédito para microempreendedores que
precisam de recursos financeiros. Para os MEIs, o empréstimo pode chegar a R$
4.500 com taxas de juros a partir de 3,99% ao mês, e a possibilidade de pagamento
em até 24 meses, podendo até que estão com o nome negativado têm previsão de
acesso ao crédito, graças ao apoio do Fundo Garantidor de Microfinanças (FGM)
da Caixa Econômica. Isso torna o programa inclusivo e alcançável para um amplo
espectro de brasileiros que estão buscando recuperação e crescimento
financeiro. O sistema é bastante simples, mas caso tenha dificuldades em
solicitar o empréstimo, procure o Simpi que lá faz para você.
Nossos funcionários precisam ter
consciência
O consultor Sebastião Oliveira
frequentemente é questionado por empresários, especialmente do setor
industrial, sobre como aumentar o engajamento dos colaboradores com os
resultados da área e da empresa. Ele compartilha suas orientações para
enfrentar essa questão comum. Sebastião destaca que os gestores não podem
esperar que os funcionários desenvolvam consciência sobre a importância dos
resultados por conta própria. É essencial que os líderes se reúnam com suas
equipes semanalmente para discutir o que está dando certo e errado, além de
analisar os indicadores de produtividade, desperdícios e falhas. Durante essas
reuniões, é crucial que os gestores incentivem os colaboradores a se
manifestarem, compartilhando suas percepções e opiniões. A participação ativa é
fundamental porque, como diz a máxima da administração, "quem não
participa, não se compromete". Quando os funcionários percebem que suas
opiniões são valorizadas, eles se sentem mais motivados a dar o melhor de si.
Ao repetir esse processo semanalmente, mês a mês, os colaboradores começam a se
apropriar do trabalho de maneira mais profunda. Esse senso de propriedade e
responsabilidade contribui significativamente para o aumento do engajamento e,
consequentemente, para a melhoria dos resultados da empresa. Sebastião Oliveira
conclui que o engajamento dos colaboradores com os resultados da empresa não é
algo que acontece automaticamente. Requer esforço contínuo por parte dos
gestores para envolver os funcionários nas discussões e decisões, garantindo
que suas vozes sejam ouvidas e consideradas. Assim, com o tempo, o compromisso
e a dedicação dos colaboradores crescerão, refletindo positivamente nos
resultados da empresa.
Assista: https://youtu.be/D8L_8321AGM
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