Quarta-feira, 20 de dezembro de 2023 - 10h19
O Supremo
Tribunal Federal reiterou por unanimidade sua jurisprudência, estabelecendo que
a cobrança do diferencial de alíquotas entre as internas e interestaduais de
ICMS para empresas optantes pelo Simples Nacional depende de legislação
estadual específica. O advogado Marcos Tavares Leite comenta sobre esse tema.
"O STF entende que a cobrança em operações interestaduais só é válida se
houver uma legislação estadual específica que autorize tal cobrança. O
diferencial de alíquota pode ser exigido em operações entre estados quando há
uma discrepância entre a alíquota interna de um estado específico e a alíquota
interestadual, possibilitando, assim, a cobrança." No que diz respeito à
cobrança dirigida a empresas optantes pelo Simples, que tenham previsão para tal
cobrança, é imperativo ressaltar que a previsão não pode ser estabelecida ou
determinada sem uma lei específica. Deve existir uma legislação em tramitação
na assembleia legislativa local, devidamente sancionada e aprovada, autorizando
os estados a efetuarem a cobrança do diferencial de alíquota. Marcos Tavares
enfatiza que o estado desprovido de uma legislação específica não possui
embasamento legal para realizar essa cobrança. Aqueles que já estão sob o
regime e pagaram esse diferencial de alíquota podem, inclusive, buscar
judicialmente a repetição do débito e o ressarcimento do valor, esclareceu
Tavares.
Assista: https://youtu.be/WPCoBwjqObk
E aí presidente e deputados
- Vão esperar as pequenas empresas quebrarem?
Essa é a pergunta, quase um grito,
mais ouvido hoje nos mais de 5 mil munícipios brasileiros . Para quem não
lembra, no de 2022 havia uma proposta que tratava da ampliação dos limites para
as pequenas empresas do país, e já aprovada no Senado Federal em 2022 e foi
designada para análise da Câmara dos Deputados. No entanto, devido à
resistência na Câmara executada pelo PT e PMDB, a análise do texto que amplia
os limites do Simples Nacional foi adiada para 2023 para passar a ter validade,
se aprovada, só em 2024. Na época, parlamentares ligados à negociação da
proposta fecharam acordo com o PT e MDB que estavam resistentes à votação da
proposta em 2022 com a justificativa do receio quanto a perda de arrecadação
sobre as contas do futuro governo de Lula, esquecendo que quase 22 milhões de
empresas, principalmente o MEI, teriam muita dificuldade em permanecer na
formalidade. A ideia naquele tempo era acertar com o novo governo e votar o
texto em fevereiro. E agora, que já estamos no dia 19 de dezembro e não se
escuta uma palavra de quem pode falar. Mas perguntamos, como todos os 22
milhões de micro e pequenos empresários perguntam – “chegamos ao final do
ano e o limite de faturamento anual para 2024 será de R$ 81 mil ou R$ 144
mil? Como se planejar financeiramente para o próximo ano? – “E aí
presidente, vai liberar seus comandados para votar com a pequena
empresa ou vai deixar que fechemos as portas e coloquemos milhões, entre
desempregados e “desempresários”, na rua para vocês darem o bolsa
família?
Dado preocupante: a produção
diminui e a população cresce
Recentemente, o economista Otto
Nogami abordou a situação da indústria brasileira em seu artigo intitulado
"O que está acontecendo com a indústria brasileira?". Ao analisar os dados,
Nogami acendeu um sinal de alerta, especialmente no período de 2014 a 2022.
Conforme destacado por Otto, o volume de produção industrial registrou uma
queda, contrastando com o crescimento populacional brasileiro de 0,7% ao ano
durante esse intervalo. "A produção diminui enquanto a demanda aumenta,
criando uma defasagem entre o desejo de consumir e a capacidade de produção da
economia. Este é um indicador que nos leva a perceber uma pressão natural sobre
os preços", afirmou. A indústria, ao longo desse período, perdeu
competitividade devido à falta de investimentos no setor produtivo da economia.
Para que esse setor possa investir, é crucial acumular reservas. No entanto, à
medida que o governo gasta mais do que arrecada, ocorre um acúmulo de dívida pública,
frequentemente financiada pela emissão de títulos públicos. Essa reserva que
deveria impulsionar o setor produtivo acaba sendo desviada para o financiamento
do déficit público, resultando em menos recursos disponíveis para estimular o
setor produtivo. Otto Nogami explica que esse cenário impacta diretamente nas
taxas de juros e nos empréstimos, criando uma tendência de aumento. "O
governo precisa, urgentemente, reduzir os gastos e, adicionalmente, garantir
que a dívida pública se mantenha em um patamar razoável, que não comprometa a
poupança privada, essencial para a modernização do parque produtivo",
concluiu Nogami.
Assista: https://youtu.be/xd24-6bk39U
Como implementar a letra “G”
nas Micro e Pequenas Empresas
A exploração desenfreada dos
recursos naturais e as emissões de gases poluentes na atmosfera atingiram um
ponto crítico, alertando para a necessidade urgente de mudança no comportamento
humano. Caso a sociedade não altere sua trajetória, a situação do planeta Terra
poderá tornar-se irreversível. Como resposta a esse cenário, muitas empresas
têm adotado as práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança) como parte de
sua estratégia para promover a sustentabilidade. Marcela Argollo, professora da
Fundação Getúlio Vargas, destaca a importância de implementar a letra 'G'
referente à governança corporativa nas microempresas. Para Argollo, o propósito
da organização vai além da geração de lucro e deve ser cuidadosamente
considerado. Além disso, os valores da empresa devem ser rigorosamente
seguidos, juntamente com um planejamento estratégico que abrange uma visão de
curto, médio e longo prazo. A conduta da organização também é fundamental, e
Argollo destaca a importância de um documento arquivado de código de ética e
conduta. Esse documento estabelece as bases para as relações entre
colaboradores, parceiros, fornecedores e clientes. A professora enfatiza a
relevância do planejamento tributário, incluindo aspectos como a forma de
declaração do imposto de renda e as alíquotas dos impostos de ICMS e ISS, assim
como os impostos incidentes sobre produtos e serviços. Argollo aborda a
implementação de um sistema de controle abrangente para todos os processos mapeados
durante a jornada do planejamento estratégico. Destaca, ainda, a importância de
relatórios periódicos que evidenciem o direcionamento que a empresa está
tomando em relação às suas práticas de ESG.
Assista: https://youtu.be/WGTesHyRpw8
Dia
28/12 é a data final para continuar n SIMPLES, veja como regularizar
O Microempreendedor Individual
(MEI) no Brasil desfruta de inúmeros benefícios ao fazer parte do programa do
Simples Nacional. Mas os que tem pendências ou dívidas com a Receita,
poderão ser excluídos do regime Simples Nacional – regime simplificado para a
categoria – caso não regularizem sua situação até 28 de dezembro de 2023. A
categoria já acumula bilhões em dívidas com a autarquia e os débitos podem ser
pagos à vista ou parcelados até o prazo final. Mas o grande problema é
que a Receita Federal não enviou as notificações pelos correios como
tradicionalmente faz, mas sim pelo domicílio tributário da empresa. Ocorre
que grande parte dos contribuintes não sabem o que é este Domicílio
Tributário e nem sabem que estão sendo cobrados. Para evitar o
desligamento e manter os benefícios do MEI, é fundamental que o empreendedor
regularize sua situação junto à Receita Federal. O processo pode ser realizado
de forma on-line, eliminando a necessidade de deslocamento físico. E saiba que
para resolver as pendencias com o leão é bastante simples. Basta primeiro
acessar o Portal do Simples Nacional ou o Centro de Atendimento ao Contribuinte
(e-CAC). Depois busque pela opção “consultar extrato/pendências”. Identificando
as dívidas e as opções para regularização efetue as negociações. Caso tenha
dificuldade nos procedimentos de sanear suas contas , procure
um contador ou o Simpi que deixa a disposição profissional treinados para
atende-lo, e ainda fará plantões de atendimento nos dias 27 e 28 de
dezembro prazo final para as negociações e parcelamentos.
Feempi/Simpi propõe volta de
parceria com a ATN - Associação de Informações e Negócios
Com o objetivo de renovar a
parceria que fez muito sucesso nos anos de 2006 a 2018 e com isso
buscar para os associados e seus familiares cursos da
MICROSOFT que são cursos on-line e gratuitos, O Simpi fez proposta de
parceria. Como sabem, a ATN é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse
Público – OSCIP, entidade sem fins lucrativos, e tem por missão é contribuir
com a transformação social por meio da tecnologia da informação. O Obejtivo
maior é trazer cursos que estão em alta no mercado, com certificado,
totalmente gratuitos e de forma online, ofertando a todos os Mei’s, Micro
e Pequenos empresários interessados, que podem fazer os treinamentos em
casa ou no SIMPI. Oferecem hoje 128 cursos de informática com
objetivo de ensinar sobre computação para que se possa utilizar a tecnologia do
computador no dia-a-dia e conquistar novas oportunidades sociais e econômicas.
O sócios interessados em trazer novas tecnologias para sua empresa ou trabalho
devem procurar o Simpi através do WhatsApp (69 )9933-0396 ou diretamente
a ATN e m seu site: https://www.atn.org.br/
A partir das 10 horas desta sexta-feira (22), o lote residual de restituição do IRPF do mês de novembro de 2024 estará disponível para consulta.O cr
Valorizar e reconhecer o trabalho realizado pelos servidores municipais, desde do início da atual gestão, tem sido a política do prefeito Hildon Chav
Mais fiscalização e riscos de exclusão do Simples para Pequenas Empresas em 2025
Os fiscos de todas as esferas governamentais têm intensificado os procedimentos de fiscalização voltados às micro e pequenas empresas optantes pelo
Edital de R$ 190 milhões para acordo direto em precatórios é lançado pelo governo de RO
O governo de Rondônia lançou novo edital para realização de acordos diretos em precatórios, disponibilizando R$ 190 milhões para esse fim. O esforço