Criptomoedas e o que esperar para 2022: especialista no assunto faz uma análise sobre Bitcoin e principais criptomoedas

Entre as resoluções para 2022, uma palavra é unânime: dinheiro. Durante a pandemia, vimos os preços subirem, a escalada da inflação e alta dos juros comprometer nosso poder de compra e enfraquecer nossa economia. O Brasil ocupa hoje o terceiro lugar no ranking da inflação acumulada em 12 meses, segundo dados da Bloomberg

A atual situação financeira do país aliada ao crescimento da adoção dos ativos digitais tem levado muitos curiosos a se aventurar no mercado de criptomoedas pelas grandes promessas de lucro ou até mesmo para proteger seu patrimônio da inflação. O Bitcoin (BTC) - primeira e principal criptomoeda - baseado em tecnologia blockchain hoje, dentro dos ativos digitais, tem a maior capitalização de mercado chegando a quase 6 trilhões de reais. 

O segmento já vale mais que as empresas da bolsa de valores brasileira juntas. Em 2020 chegou a valorizar mais de 300% e, ainda que com grandes oscilações, características como a escassez, fungibilidade, descentralização, 100% disponível para qualquer pessoa independente de raça, cor ou idade, ainda o mantém como o ativo que dentre todos se destaca na prova do tempo, na confiança do mercado, e sua projeção de extrema valorização futura.

Abaixo, a analista da SOMOS Financeira, Kênia Torres faz uma análise dos principais pontos e sobre o que esperar para 2022 em relação ao mercado das criptomoedas. O analista Victor Cesar também comenta o assunto.

As vantagens de investir em criptomoedas

O Bitcoin e outras Criptomoedas são ativos inconfiscáveis.  Através das chaves privadas ligadas às suas respectivas carteiras, o investidor tem total proteção com tecnologia blockchain de ponta, e nenhum tipo de ação humana, seja pela justiça ou receita federal, tornaria esse confisco. Outra vantagem a se considerar é em relação a desvalorização do real. Por serem ativos dolarizados, as Criptomoedas estão expostas à variação do dólar e não sofrem com a oscilação da moeda nacional.

Um aspecto importante é a experiência de uma governança descentralizada. Todas as decisões relativas a esses ativos são tomadas pela rede de usuários e não sofre influência de agentes pré-definidos no poder, esta é a primeira experiência de mercado 100% livre da história

E se tratando de oportunidade, além da chance de ganhos expressivos, o potencial das criptomoedas de serem o alicerce capaz de revolucionar o mercado financeiro mundial com a tecnologia do futuro alimenta a energia de qualquer investidor atento.

Dicas para quem vai começar a investir

Investir em criptomoedas demanda o mínimo de estudo sobre o segmento e sobre os projetos dentro das mais de 13 mil moedas e tokens. Que solução essa tecnologia promove para a sociedade? Quais os diferenciais dos ativos escolhidos? No longo prazo existe utilidade? Os programadores são confiáveis? Qual a contribuição para a sustentabilidade do ecossistema cripto? Essas são algumas das perguntas com relevância para uma avaliação de um ativo. Começar devagar é a chave para a sua segurança. Muita atenção aos processos dentro das operações, seja dentro de uma exchange ou carteira física. Mais atenção ainda, aos dados e chaves privadas, nunca compartilhe em fóruns ou comunidades, pois são de uso exclusivo do usuário. Não tenha pressa, comece do básico e previna-se de golpes.

A partir de quanto posso começar a investir?

Você deve estar pensando quantos milhares de reais precisaria para começar os seus investimentos, a boa notícia é que em média com R$50  já é possível começar. Basta procurar uma exchange de confiança para iniciar.

As criptomoedas que merecem atenção para 2022

Para 2022, o Metaverso chega com tudo e promete revolucionar a realidade digital como conhecemos. A realidade virtual e aumentada não é um assunto novo, porém, é justamente a existência dessa conectividade social e espaço econômico, onde é possível ganhar dinheiro no virtual e utilizá-lo no real, que transcende o que já imaginávamos experienciar.

Atenção redobrada nas moedas que exploram o metaverso: Axie infinity(AXS); Decentraland(MANA); The Sandbox(SAND); Enjin Coin(ENJ) e IIluvium(ILV).

O que esperar do Bitcoin em 2022?

 Esse ativo, desde o seu lançamento, veio ganhando grande destaque entre entusiastas e investidores do mercado tradicional, de certo que os mais conservadores, à princípio, rejeitaram a proposta por acreditarem ser uma bolha, ou seja, algo que ao longo do tempo iria sucumbir, uma vez que seria impulsionado apenas por “nerds” e aventureiros. Contudo, o tempo e os gráficos provaram o poder ativo, sua consistência e seu potencial a curto e longo prazo. 

“Como mostra o gráfico, nos períodos nos quais o ativo sofreu uma correção em seu preço, houve uma leve queda para impulso. Recentemente, no mês de Setembro, tivemos o que chamamos de “inverno”, onde orbitamos em preços abaixo das médias até então estabelecidas, mais precisamente em 39.573 USD (dólares), após isso, no início do mês de novembro alcançamos a marca histórica de 69.000 USD.

Atualmente, no penúltimo e início do último mês do ano, variamos de 69.000 USD para médias sob 60.000 USD, e com isso, é criada uma excelente oportunidade para aqueles buscam iniciar 2022 com o pé direito, pois segundo nossas leituras do mercado e do ativo, tais mínimas nada mais são que o Bitcoin buscando impulso para alçar um grande voo em breve”. Explica o  investidor e especialista em Criptoativos, Victor Cesar.

Sobre a Somos Financeira - Descomplicar serviços financeiros e entender qual que faz sentido para o estilo de vida de cada cliente. Esta é a proposta que os sócios Damião Moraes, Jéssica Pinto e Rodrigo Santos trazem com a Somos Financeira (www.somosfinanceira.com.br), empresa especializada em serviços financeiros criada em janeiro de 2021 e que já movimentou mais de R$ 4 milhões em empréstimo consignado em todo Brasil. A empresa, que tem sede no Rio de Janeiro, conta com um time formado por 50 profissionais e oferece serviços de empréstimos consignados como o empréstimo simples, refinanciamento, portabilidade e cartão de crédito consignado.

Fonte: Pietra Ribeiro da LaPresse Comunicação.