Terça-feira, 19 de abril de 2022 - 09h51
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) apresentou, em abril, o quarto
aumento mensal consecutivo, de 2,7%. Com o avanço, o indicador apurado pela
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) atingiu
78,5 pontos, o maior patamar desde maio de 2020, quando havia registrado 81,7
pontos. Apesar de seguir abaixo do nível de satisfação (100 pontos), o que
acontece desde abril de 2015 (102,9 pontos), o resultado foi melhor do que o
alcançado em igual mês do ano passado, quando a ICF apresentou 70,7 pontos.
O principal destaque positivo da pesquisa foi
o índice Emprego Atual, que, com crescimento de 2,8%, apresentou a mais alta
pontuação entre os itens avaliados, 103,9 pontos, e atingiu o maior nível desde
abril de 2020. Perspectiva Profissional, que registrou a segunda maior
pontuação, 94,9, contou com a maior expansão mensal, de 5,7%.
O presidente da CNC, José Roberto Tadros,
avalia que esses resultados foram fortemente influenciados pela recuperação do
mercado de trabalho. "Estamos vivenciando um momento de retomada da
economia, o que faz com que a população se sinta mais esperançosa em relação às
oportunidades profissionais. Com mais empregos, os consumidores passam a ter
maior acesso a renda".
Avanço, mas com cautela
As perspectivas mais positivas foram
confirmadas pelo aumento de todos os índices da pesquisa na comparação mensal.
Já na comparação anual, Momento para Duráveis apresentou queda de 4,3% e Acesso
ao Crédito retraiu 2,1%. Segundo a análise, isso pode ser explicado pelo encarecimento
do crédito provocado pelo aumento constante da Selic, realizado pelo Banco
Central como forma de controlar a inflação.
Na avaliação por faixa de renda, as famílias
com ganhos acima de dez salários mínimos mostraram nível de insatisfação de
94,5 pontos, com aumento mensal de 2,8% e alta anual de 13,3%. Já nas famílias
com renda abaixo de dez salários mínimos, a variação em relação ao mês anterior
foi semelhante, com crescimento de 2,7%, atingindo 75,2 pontos. Na comparação
com igual período de 2021, a expansão foi de 10,5%.
A economista da CNC responsável pela pesquisa, Catarina Carneiro da Silva, observa que, considerando todos os resultados de abril, as famílias revelaram uma percepção positiva no curto prazo, com as melhorias no mercado de trabalho criando condições de consumo favoráveis. "Contudo, os efeitos da guerra no exterior e os problemas internos com a inflação e os juros levaram os consumidores a serem mais cautelosos com suas apostas para o longo prazo", alerta a economista.
Acesse a análise, os gráficos e a série histórica da pesquisa
MEI deve ficar atento às novas regras da Receita Federal quanto valores transferidos via Pix
Desde o dia 1º de janeiro, entraram em vigor as novas regras da Receita Federal do Brasil (RFB) para a fiscalização de transferências financeiras. A
O governo de Rondônia, por meio do Programa de Orientação, Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-RO) percorre papelarias para garantir a defesa dos
Nove em cada dez microempreendedores individuais aprovam medida que criou a categoria do MEI
A aprovação da figura do microempreendedor individual (MEI) é praticamente uma unanimidade entre as pessoas que escolheram esse modelo para ingressa
FIERO e governo de Rondônia desenvolvem projeto para impulsionar pequenos negócios locais
A Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) e o governo do estado de Rondônia dialogaram sobre os avanços do projeto “Poder de Compra”,