Quarta-feira, 10 de novembro de 2021 - 10h37
O senador Jorginho Mello (PL-SC) cobrou o presidente da Câmara dos
Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para pautar em plenário o projeto de lei que
altera o Refis, programa que prevê prazos e condições para pagamentos de
débitos com a União, e que foi aprovado de forma unânime no Senado. A matéria,
de autoria de Jorginho, está parada na Câmara dos Deputados desde o dia 10 de
agosto. O texto permite o pagamento em até 15 anos das dívidas das micro e
pequenas empresas com a União, inclusive de microempreendedores individuais.
A proposta cria o Relp (Programa de Reescalonamento do Pagamento de
Débitos no Âmbito Simples Nacional), destinado a todas as empresas optantes
pelo Simples Nacional (440.480 mil).
“Se a Câmara dos Deputados não votar o novo Refis imediatamente, Lira
responderá pela morte dessas empresas e empregos. O Relp está há mais de 70
dias parado na Casa, isso é um total desrespeito com o segmento das micro e
pequenas empresas, que é a maior força motora da nossa economia”, afirma Mello.
A Receita Federal informa que, para evitar a exclusão do Simples Nacional a
partir de 2022, a empresa deve regularizar a totalidade dos seus débitos por
meio de pagamento ou parcelamento, no prazo de 30 dias, a contar da data de
ciência do termo de exclusão. Assista https://youtu.be/7LrijrSAWpo
Falta matéria-prima para micros e pequenas indústrias
Dados de um levantamento trimestral feito pela Confederação Nacional da
Indústria (CNI) mostraram que as micros e pequenas indústrias apontam a falta
ou alto custo de matéria-prima como os principais problemas enfrentados no
último ano.
O estudo divulgado nesta segunda-feira, constata que as MPEs de
transformação e construção apontam esse como o principal problema que vêm
enfrentando há um ano e três meses. Ainda segundo o levantamento, as indústrias
extrativas não foram afetadas pelo mesmo problema por tanto tempo. No entanto,
apontaram outro desafio: a carga tributária no segundo trimestre deste ano. O
levantamento mostra que a elevada carga tributária e a falta — ou alto custo de
energia — apareceram no ranking de principais problemas da pequena indústria
neste trimestre. “A questão energética é um ponto de atenção, dado o contexto
de crise hídrica atualmente vivido no Brasil”, destaca o relatório técnico.
Senado aprova o Programa de Estímulo ao Crédito
O Senado aprovou a MP que institui o Programa de Estimulo ao
Credito (PEC), criado para ampliar o crédito de instituições financeiras
públicas e privadas para microempreendedores e micro e pequenas empresas. A proposta é para estimular a economia,
socorrendo os pequenos e microempresários que sofreram os impactos negativos da
pandemia da covid-19 e do isolamento social necessário para freá-la. O
empréstimo será concedido a microempresários individuais e empresas com receita
bruta anual de até R$ 4,8 milhões, até 31 de dezembro de 2021.
O programa está aberto para as instituições financeiras privadas ou
públicas que queiram aderir. O estímulo será o crédito presumido até 31 de
dezembro de 2026. A MP foi publicada
pelo governo no início de julho. No final do mesmo mês, o Conselho Monetário
Nacional (CMN) regulamentou o programa, e determinou que os créditos obtidos
por meio do programa não poderiam ser usados para quitar outros débitos com o
banco. Segundo o Banco Central, o programa pretende dar às empresas de menor
porte melhores condições para enfrentarem a pandemia da covid-19 e
prepararem-se para a retomada da economia.
MEI precisa de alvará e licença de funcionamento?
Atualmente não, pois em setembro de 2020 entrou em vigor a Lei de
Liberdade Econômica assinada pelo presidente Jair Messias Bolsonaro , de n.º 13.874/19 que irá dispensar MEIs dessa
obrigação para abrir um negócio. Foi publicada no Diário Oficial da União, no
dia 13 de agosto de 2020. Garantindo o livre exercício da atividade econômica,
além de definir as normas de proteção à livre iniciativa. Entretanto, isso não
quer dizer que não aconteceram fiscalizações, pois essas ocorreram normalmente,
a diferença é que agora não há a vistoria para liberar o negócio, permitindo
que comece a trabalhar de imediato. Para requerer a dispensa o
Microempreendedor Individual deve fazer
o preenchimento de formulário no portal
do empreendedor logo após finalizar o procedimento de formalização ou alteração
cadastral, onde receberá um Certificado da Condição do Microempreendedor
Individual (CCMEI).Este é o documento que certifica que sua empresa está
aberta, regular e vale como termo de dispensa de alvará e licença de
funcionamento.
Você sabe o que é um certificado digital e para que serve?
O certificado digital é a identidade eletrônica de uma pessoa ou
empresa. Ele funciona como um documento de identificação e também permite assinar documentos à
distância com o mesmo valor jurídico da assinatura feita de próprio punho no
papel, mas sem precisar reconhecer firma em cartório.
*Vai servir para assinar pedidos
( tudo no seu celular ou
computador) tirar nota fiscal ,admitir e
demitir pessoal, entrar nas páginas da
Receita Federal ...Vai poder assinar documentos
via celular com validade como a sua assinatura que faz a caneta. Em parceria com a
SERASA/Cenin, Simpi implantou o serviço
para funcionamento de forma exclusiva para atendimento de Meis, micros e pequenas empresas e com
preço.
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Desde o dia 1º de janeiro, entraram em vigor as novas regras da Receita Federal do Brasil (RFB) para a fiscalização de transferências financeiras. A
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A aprovação da figura do microempreendedor individual (MEI) é praticamente uma unanimidade entre as pessoas que escolheram esse modelo para ingressa
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