Sexta-feira, 14 de maio de 2021 - 15h07
Ainda é cedo para se saber com
clareza como tem sido o desempenho econômico do Brasil no início de 2021, mas
as expectativas para o ano na indústria são de que os investimentos se
recuperem da queda histórica sofrida no ano passado, graças ao replanejamento
das empresas em decorrência do início da pandemia da covid-19.
O investimento industrial
inclui os gastos das empresas destinados ao aumento de produção, como compra de
maquinário, expansão da infraestrutura ou aquisição de equipamentos que
aumentam a produtividade, como a cabine acústica
para redução de ruído, e também gastos destinados ao aumento da qualidade dos
produtos.
Uma pesquisa realizada pela
CNI (Confederação Nacional da Indústria) com 462 empresas industriais indicou
que 82% delas pretendem fazer grandes investimentos em 2021.
No início do ano passado, esse
número era de 84%. Porém, com o advento da crise de saúde pública e o
consequente afundamento da atividade econômica, apenas 69% das empresas fizeram
grandes investimentos, de acordo com o levantamento da CNI. É o menor índice
desde 2016, ano em que o Brasil enfrentou uma recessão econômica. Se a
recuperação no ano atual se confirmar, isso vai representar o retorno dos
investimentos ao patamar histórico.
Se, em 2020, a pandemia foi um
evento que aflorou, abruptamente, os piores temores sobre a humanidade, hoje já
estamos acostumados às dinâmicas que ela impõe. Mesmo se houver novas ondas da
covid-19, o consumo e a produção não
devem sofrer novos mergulhos como no ano passado. A vacinação da população
contra a doença é um dos fatores que geram otimismo na CNI.
“Mas se houver piora do
cenário econômico, com aumento da incerteza, esses planos de investimento podem
ser adiados ou executados parcialmente no futuro”, disse o gerente de análise
econômica da CNI, Marcelo Azevedo, ao jornal O Globo.
Entre as empresas consultadas
pela pesquisa, 33% afirmaram que o motivo dos investimentos é aumentar a
capacidade de produção. É o índice mais alto desde o início da série histórica,
em 2011. Não foi só a redução catastrófica da atividade econômica que
contribuiu para esse cenário. Pesaram também a alta do dólar e a falta de
insumos e matérias-primas. Tudo isso está documentado pelo relatório da CNI.
Resultados
No último mês de março, o
faturamento das indústrias cresceu 2,2% no Brasil, segundo os dados mensurados
mensalmente mela CNI. Assim, o setor recuperou parte da queda de 3,6%
registrada em fevereiro, quando a economia foi atingida pela nova
onda da covid-19. Em comparação com março do ano passado, quando a economia
sentiu o efeito devastador da pandemia, a alta foi de incríveis 12,7%.
Porém, dados divulgados pelo
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostraram que a produção
industrial caiu em nove de 15 locais pesquisados. Os maiores recuos foram no
Ceará (- 15,5%), no Rio Grande do Sul (- 7,3%) e na Bahia (- 6,2%). A queda
nacional foi de 2,4% no período. São Paulo, maior economia do país, teve
crescimento de 0,6%.
A parte mais positiva dos dados
apresentados pelo IBGE diz respeito à comparação entre o patamar atual da
indústria e o patamar pré-pandemia. Seis estados conseguiram superar o nível de
produção registrado antes da crise de saúde pública: São Paulo, Minas Gerais,
Paraná, Santa Catarina, Pernambuco e Amazonas.
Já quando comparamos a
produção nacional do último mês de março com março do ano passado, o
crescimento foi de 10,5%.
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