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Indústria acredita que o pior da pandemia ficou para trás e registra recuperação

Dados da Confederação Nacional da Indústria indicam que as empresas pretendem ampliar os investimentos em 2021


Estima-se que o setor da indústria pode voltar a crescer no segundo semestre de 2021 – Fonte: Unsplash - Gente de Opinião
Estima-se que o setor da indústria pode voltar a crescer no segundo semestre de 2021 – Fonte: Unsplash

Ainda é cedo para se saber com clareza como tem sido o desempenho econômico do Brasil no início de 2021, mas as expectativas para o ano na indústria são de que os investimentos se recuperem da queda histórica sofrida no ano passado, graças ao replanejamento das empresas em decorrência do início da pandemia da covid-19.

O investimento industrial inclui os gastos das empresas destinados ao aumento de produção, como compra de maquinário, expansão da infraestrutura ou aquisição de equipamentos que aumentam a produtividade, como a cabine acústica para redução de ruído, e também gastos destinados ao aumento da qualidade dos produtos.

Uma pesquisa realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) com 462 empresas industriais indicou que 82% delas pretendem fazer grandes investimentos em 2021.

No início do ano passado, esse número era de 84%. Porém, com o advento da crise de saúde pública e o consequente afundamento da atividade econômica, apenas 69% das empresas fizeram grandes investimentos, de acordo com o levantamento da CNI. É o menor índice desde 2016, ano em que o Brasil enfrentou uma recessão econômica. Se a recuperação no ano atual se confirmar, isso vai representar o retorno dos investimentos ao patamar histórico.

Se, em 2020, a pandemia foi um evento que aflorou, abruptamente, os piores temores sobre a humanidade, hoje já estamos acostumados às dinâmicas que ela impõe. Mesmo se houver novas ondas da covid-19, o consumo e a produção não devem sofrer novos mergulhos como no ano passado. A vacinação da população contra a doença é um dos fatores que geram otimismo na CNI.

“Mas se houver piora do cenário econômico, com aumento da incerteza, esses planos de investimento podem ser adiados ou executados parcialmente no futuro”, disse o gerente de análise econômica da CNI, Marcelo Azevedo, ao jornal O Globo.

Entre as empresas consultadas pela pesquisa, 33% afirmaram que o motivo dos investimentos é aumentar a capacidade de produção. É o índice mais alto desde o início da série histórica, em 2011. Não foi só a redução catastrófica da atividade econômica que contribuiu para esse cenário. Pesaram também a alta do dólar e a falta de insumos e matérias-primas. Tudo isso está documentado pelo relatório da CNI.

Resultados

No último mês de março, o faturamento das indústrias cresceu 2,2% no Brasil, segundo os dados mensurados mensalmente mela CNI. Assim, o setor recuperou parte da queda de 3,6% registrada em fevereiro, quando a economia foi atingida pela nova onda da covid-19. Em comparação com março do ano passado, quando a economia sentiu o efeito devastador da pandemia, a alta foi de incríveis 12,7%.

Porém, dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostraram que a produção industrial caiu em nove de 15 locais pesquisados. Os maiores recuos foram no Ceará (- 15,5%), no Rio Grande do Sul (- 7,3%) e na Bahia (- 6,2%). A queda nacional foi de 2,4% no período. São Paulo, maior economia do país, teve crescimento de 0,6%.

A parte mais positiva dos dados apresentados pelo IBGE diz respeito à comparação entre o patamar atual da indústria e o patamar pré-pandemia. Seis estados conseguiram superar o nível de produção registrado antes da crise de saúde pública: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco e Amazonas.

Já quando comparamos a produção nacional do último mês de março com março do ano passado, o crescimento foi de 10,5%.

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