Terça-feira, 4 de maio de 2021 - 20h09
“Começamos errado porque o Brasil não comprou as vacinas há cerca
de dez meses, quando nos foram ofertadas. Tínhamos 70 milhões de doses à
disposição e para começar a imunizar a população em novembro, evitando assim
essa segunda onda tão forte da covid-19. Perdemos um semestre inteiro por uma
decisão equivocada”, lamenta o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em
entrevista exclusiva ao programa “A Hora e a Vez da Pequena Empresa”. Segundo
ele, estamos agora em cenário de profunda turbulência sanitária e econômica. “O
Brasil vem de problemas crônicos, tensionados ao máximo nesta pandemia. A
população precisa compreender que temos de nos unir”, afirma.
Na avaliação de Mandetta, o país paga o preço
de séculos de descaso e falta de investimento em saúde, saneamento, habitação e
educação. “Temos metade do Brasil sem saneamento básico, então, em algumas
regiões não há condições para o mínimo de isolamento ou higiene adequada. Somos
um país em convulsão social. Falta compreensão das pessoas e comportamento
coletivo para enfrentar um inimigo invisível como este vírus”,
frisa.
O ex-ministro afirma que vamos sair dessa
pandemia com desafios que já eram enormes. E ressalta outros setores com
acúmulo de problemas, como o sistema penitenciário, a indústria de eventos e o
turismo completamente paralisado, além da saída de grandes empresas do Brasil.
“Imagine quantas pequenas empresas deixaram de existir e que produziam uma
série de bens para produção das indústrias maiores. Isso vai nos tornando cada
vez mais desindustrializados e dependentes do agro, único setor no país que
ainda tem desempenho positivo”, diz.
Para Mandetta, o pensamento da população
precisa mudar. “Não podemos continuar nesse ciclo de ódio político. O
Legislativo deve se ater ao seu campo de propor e não de executar. E quanto ao
Executivo, colocar em prática o conjunto de necessidades do Brasil com
transparência e bom uso do dinheiro público”, conclui. Assista: https://www.youtube.
Em boa hora chega o programa de auxílio
ao setor de turismo e eventos
O presidente
Jair Bolsonaro sancionou projeto de lei que cria programa de
apoio aos setores de turismo e entretenimento. As medidas
incluem renegociação de dívidas tributárias e o direcionamento de parte dos
recursos do programa de crédito a micro e pequenas empresas (Pronampe). A
sanção da Lei de nº 14.148 de 3 de maio de 2021 e publicada hoje no DOU,
foi anunciada em entrevista coletiva no Palácio do Planalto pelo presidente
Jair Bolsonaro ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes. Os
beneficiados pela nova lei são os hotéis, cinemas, casas noturnas, casas
de shows, eventos e espetáculos, parques temáticos, de diversão e aquáticos, atrações
turísticas, empresas que realizam ou comercializam congressos,
feiras, festas, shows, festivais, espetáculos, simpósios, eventos
esportivos, sociais, promocionais ou culturais, além de entidades sem fins
lucrativos e buffets sociais e infantis. O projeto permite a renegociação de
dívidas tributárias com até 70% de desconto e parcelamento em até 135 meses e
até R$ 1 bilhão por meio de um programa emergencial de crédito na modalidade
garantia - quando a empresa, em busca de financiamento, conta com a ajuda do programa
para conseguir o empréstimo em bancos
Senado aprova: Jornalista poderá ser
microempreendedor individual (MEI)
Perguntamos a jornalista Alexia Oliveira que
nos assessora no Simpi, como vê a abertura para que os jornalistas possam
ser formalizados como empreendedores, e que nos respondeu: “ O Senado
aprovou no último dia 14 de abril, projeto que permite que nós
jornalistas sejamos inclusos no Simples Nacional, na modalidade de
microempreendedores individuais (MEI). Atualmente, muitos jornalistas já atuam
com suas microempresas, dentro do simples nacional, mas que tem custos
altos para manutenção, com o contador, tributos federais e estaduais por
exemplo, que torna difícil o equilíbrio financeiro e a
sobrevivência de uma empresa que trabalha com micro negócios. Já
enquadrado como MEI, tendo seu CNPJ e com garantias sociais já
determinadas, terá o equilíbrio necessário para que a empresa se
implante e possa crescer sem sustos, pois terá a carga tributária menor,
pois estão quase isentos de tributos federais, ficando em uma alíquota
só o ICM estadual, o ISS municipal, e INSS federal. E complementa -
"a importância disso é sem igual. Dá a chance para que a profissão e os
serviços jornalísticos avancem e deem a oportunidade para que mais jornalistas
empreendam e garantam sua renda. Além claro, de trazer benefícios para a
sociedade", completa.
Covid pode ser considerada acidente de
trabalho
Recentemente, a Justiça do Trabalho de Minas
Gerais reconheceu como acidente de trabalho a morte de um motorista após
infectado pela covid-19. O entendimento foi de que a forma como a atividade era
desempenhada o colocava em risco, gerando a presunção de nexo causal, explica o
advogado Marcos Tavares Leite. Segundo a sentença, a empresa não provou que
adotava protocolos de orientação periódica aos trabalhadores nem
disponibilizava equipamentos de proteção, como álcool em gel e máscara, de
maneira a minimizar o risco.
Para evitar situações como esta, o advogado
alerta para que o empresário esteja atento, adotando procedimentos explícitos
de orientação e disponibilizando equipamentos com o fim de evitar o contágio.
“Realizar reuniões periódicas para orientação, inclusive nos cuidados fora da
empresa. E documentar todas as ações. Assim, em caso de contaminação de
trabalhador por covid-19, será possível demonstrar que não foi dentro da
empresa”, orienta Leite.
Mais de 8 milhões MEI’s ainda não entregaram
sua declaração a Receita Federal
Prazo para a entrega da Declaração Anual de
Rendimento do MEI (DASN-SIMEI) termina no dia 31 de maio e 68% dos 11.500
milhões microempreendedores individuais existentes no país ainda não entregaram
sua declaração, o que corresponde a um universo de aproximadamente oito milhões
de MEI. As informações constam em levantamento feito junto aos dados da Receita
Federal. O Amazonas é o estado com o menor número de declarantes: apenas 21%
dos formalizados cumpriram com essa obrigação. Santa Catarina é o líder de
entregas, com 39%, seguido por Minas Gerais, com 38%. Fica o alerta que essa é
uma das obrigações do MEI e que o não envio pode originar multas e perda de
benefícios, e mesmo quem está inadimplente com as parcelas deve enviar a
declaração. Quem não entregar a DASN-MEI pode pagar multa de R$ 50 e mais
juros. Além disso, fica impossibilitado de emitir o Documento de Arrecadação
Simplificada (DAS). Para quem tiver dificuldades em fazer a
declaração de sua empresa procure o Simpi de seu estado que lá faz para
você.
PIB de Rondônia cresceu e consolida posição de destaque do estado na Região Norte
O Produto Interno Bruto (PIB) de Rondônia atingiu R$ 66,795 bilhões em 2022, registrando um crescimento em valores correntes de 14,83% em comparação
"Sonhos em Tração: Startups de Rondônia crescem com Programa Sebrae Startups"
A semana passada foi marcada por mais uma grande entrega da estratégia de inovação do Sebrae Rondônia para o ecossistema de inovação do estado. Nos
A partir das 10 horas desta sexta-feira (22), o lote residual de restituição do IRPF do mês de novembro de 2024 estará disponível para consulta.O cr
Valorizar e reconhecer o trabalho realizado pelos servidores municipais, desde do início da atual gestão, tem sido a política do prefeito Hildon Chav