Quarta-feira, 13 de dezembro de 2023 - 10h59
Os Microempreendedores Individuais
(MEIs) que tenham pendências ou dívidas com a Receita podem ser excluídos do
regime Simples Nacional – regime simplificado para a categoria – caso não
regularizem sua situação até o prazo final, que será encerrado em 1º de janeiro
de 2024. A Receita Federal enviou notificações de cobrança a 6.500.000 (Seis
milhões e quinhentos mil) Mei’s, Micros e Pequenas Empresas no país, com
algum tipo de pendência e todos foram notificados para regularizar a situação
dentro do prazo. A categoria já acumula bilhões em dívidas com a autarquia e os
débitos podem ser pagos à vista ou parcelados até o prazo final. Mas a
Receita Federal não enviou as notificações pelos correios como tradicionalmente
faz, mas sim pelo domicílio tributário da empresa. Ocorre que
grande parte dos contribuintes não sabem o que é este domicílio tributário e
nem sabem que estão sendo cobrados. Desta forma e devendo, a partir de
janeiro de 2024 perderão sua condição de ser empresa optante do Simples e a
partir daí terão todas as obrigações de uma empresa de grande porte, onde os
custos de manutenção são altíssimos.
Começa a semana de negociação de
dívidas tributárias em todo o país
Dívida ativa nunca mais! Regularize suas dívidas na 1ª Semana Nacional
de Regularização Tributárias que começou ontem (11) e vai até sexta (15)
em todo o país. Uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que conta
com a adesão de 33 entes federativos, entre estados e municípios, além da
União. Ao aderir à semana, os órgãos responsáveis pela cobrança de
impostos se comprometeram a dar condições vantajosas para que o contribuinte em
atraso regularize sua situação. No caso da União, por exemplo, a
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) divulgou as condições de
negociação por meio de edital lançado no mês passado. São elegíveis à adesão
dívidas tributárias de até R$ 50 milhões. As condições de descontos e
parcelamentos variam. No caso dos inscritos na dívida ativa da União, por
exemplo, é possível regularizar a situação com o pagamento de 6% de entrada e
até 114 prestações mensais, podendo haver até 100% de desconto no valor de
juros, multas e encargos legais. Para negociações com os fiscos locais, o
contribuinte deve buscar o Tribunal de Justiça de seu estado, onde os mutirões
estarão sendo realizados.
Assista: https://youtu.be/e3zmaJEMGVs
Reforma Tributária: quais os impactos
para empresas optantes do Simples?
A Reforma Tributária passou por dois
turnos de votação no Senado Federal e agora caminha para a aprovação final. O
texto constitucional em vigor, que protege as micro e pequenas empresas, foi
mantido na proposta de emenda constitucional, sendo que a lei complementar
deverá estabelecer um tratamento diferenciado e favorecido para essas
categorias de empresas.
Edmundo Medeiros, professor da
Universidade Mackenzie, destaca que uma das principais vertentes da reforma
tributária é a substituição de cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins)
por três impostos: IBS, ACBS e Imposto Seletivo. "A mesma legislação que
aborda o Simples Nacional também definirá os detalhes dos novos tributos
propostos pela reforma. À medida que esses cinco tributos forem substituídos, é
crucial ficar atento à regulamentação que terá início em 2024, demandando a
aprovação de leis complementares significativas relacionadas aos três
impostos", explicou. O professor ressalta que, embora não se espere um
aumento na carga tributária para micro e pequenas empresas, é possível que isso
ocorra caso o conjunto de normas a ser aprovado ao longo de 2024 modifique as
alíquotas atualmente em vigor sobre as receitas das empresas optantes pelo
Simples Nacional. Portanto, a atenção às mudanças regulatórias e a
necessidade de adaptação às novas legislações serão cruciais para garantir a
estabilidade financeira e o sucesso das empresas sob esse regime tributário.
Assista: https://youtu.be/QMc0-gIEYeg
Alta taxa de juros e
inadimplência alarmante travam a economia
O cenário econômico de 2023 revelou
desequilíbrios ao longo do ano, com poucos setores registrando desempenho acima
da média. Em busca de respostas sobre a situação, o programa "A Hora e a
Vez da Pequena Empresa" entrevistou Luiz Rabi, Economista-Chefe da Serasa
Experian. Rabi destaca que setores como varejo, atacado e a maioria da
indústria de transformação enfrentaram desafios no impulso do crescimento
econômico, com exceção dos setores, como agropecuária, extração mineral,
petróleo e minério de ferro, que superaram as expectativas.
"Aqueles que enfrentaram
dificuldades, o fizeram devido principalmente, a dois fatores: taxas de juros
elevadas e inadimplência em níveis alarmantes. Essa combinação trava o mercado
de crédito, torna os bancos mais seletivos e rigorosos, enquanto os
consumidores inadimplentes se mostram relutantes em contrair novas dívidas,
impactando as cadeias produtivas", explicou Rabi.
Olhando para o horizonte de 2024, Luiz
Rabi expressa a esperança de que o Banco Central prossiga com a redução da taxa
de juros. Essa medida possibilitaria que empresas e indivíduos trocassem
dívidas caras por outras mais acessíveis, liberando recursos para demandar mais
crédito e reativar a roda da economia. Rabi ressalta que esse é um processo
gradual, intrinsecamente ligado à redução da taxa de juros e à
implementação ligado à redução da taxa de juros e à implementação de políticas
fiscais consistentes para evitar a elevação dos juros de longo prazo.
Assista: https://youtu.be/LMYV8EYQJog
“Energia + Barata” para o MEI e as
Micro e Pequenas Empresas
Como descrito na nossa última
coluna, o custo com energia no processo produtivo, seja
na Indústria ou no comércio de pequeno porte, tem impacto significativo e
pode representar até 20% dos custos operacionais da empresa. Uma das
alternativas adotadas por esses consumidores é a instalação de um sistema fotovoltaico.
Aqui no Simpi, estamos sempre à procura de alternativas, para solucionar os
problemas que afligem o MEI e a Micro e Pequena Empresa e para isso estamos em
fase final de firmar convênio com empresa americana com representação no Brasil
com expertise em soluções na área de energias alternativas. O novo
convênio permite duas opções para a solução de uma grande parte
deste problema que é hoje o custo da energia nos processos de produção. A
primeira opção é oferecer a solução de usina solar fotovoltaica para o
consumidor baixa tensão, com todo o sistema implantado sem custos
para o empresário associado, inclusive de manutenção por 10 anos. Neste
período, o empresário receberá por pagamento, o percentual de até 30% da
sua conta de energia por estes 10 anos. Seria como uma espécie de aluguel da
cobertura ou telhado da empresa por tempo certo, e ao final deste período o
sistema de energia solar será de propriedade do associado por ainda 18 anos que
e a vida útil do sistema. A 2.ª solução será migrar a empresa para o
mercado livre de energia que teria também uma redução de até 30% em sua conta
final. O que muda nesta 2ª opção é que a matriz não seria a
energia solar mas a eólica. As empresas com consumo mínimo de 1300
Kva/mês, devem entrar em contato para mais informações pelo whats
(69) 99933-0396, ou para obter respostas mais precisas,
enviar cópia da fatura de energia frente e verso legível e em PDF
para o e-mail – simpi@simpiro.com.br
Assista:https://youtu.be/IvQ7Os-1B0I
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