Quarta-feira, 3 de abril de 2024 - 08h05
Presidente
Lula assinou no dia 04/03, o Projeto de Lei (PL) que regulamenta a atividade de
motoristas de aplicativos. O PL proposto enquadra os motoristas como
trabalhadores autônomos, sem vínculo pela CLT, e determina uma contribuição ao INSS de 27,5%. Destes, 7,5% seriam pagos
pelos trabalhadores e 20% recolhidos pelas empresas. A decisão de pagamento por
hora trabalhada, ao invés de quilômetro rodado e tempo de viagem, tem gerado
críticas por parte das entidades representativas do setor. A Federação
Brasileira de Motoristas de Aplicativos (Fembrapp) e a Associação dos
Motoristas de Aplicativos de São Paulo (AMASP) também expressaram
descontentamento, alegando que a proposta é prejudicial para os MEI’s que
trabalham como motoristas por aplicativo. Se aprovado conforme submetido ao
Congresso, diversas mudanças aguardam os trabalhadores no setor de aplicativos.
Já os motoboys alegam que o modelo proposto no PL é essencialmente o mesmo
defendido por gigantes como Uber, iFood, Rappi e 99. O ponto crucial da
discordância reside na definição de autonomia para os trabalhadores. Segundo a
categoria, embora rotulados como autônomos, os motoboys não têm, de fato,
controle sobre fatores essenciais, como o preço das entregas e o recebimento
direto dos clientes.
Assista: https://youtu.be/Leid6aKIG08
Márcio França traz boas
novidades de crédito para as Microempresas
O ministro do Empreendedorismo, da
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, recebeu o
vice-presidente Geraldo Alckmin, representantes de entidades do setor e
parlamentares nesta terça-feira durante a abertura do Fórum Permanente das
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Nas discussões, as medidas do
governo para os empreendedores. Durante o evento, o ministro falou sobre
Medida Provisória (MP) que será enviada ao Congresso para garantir melhores
condições de crédito para MEIs e Microempresas. A estimativa é que a
redação final do texto da MP, que vem sendo preparada juntamente com o
Ministério da Fazenda, deve ficar pronta nas próximas semanas. A MP traz
ainda mudanças no Pronampe (Programa Nacional de Apoio às
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), que oferece crédito com juros de 6%
mais taxa Selic. O texto que será enviado ao Congresso vai apresentar condições
mais favoráveis aos empreendedores, mas também atrativas aos agentes de
financiamento. Segundo França, conversas vêm sendo feitas com bancos públicos e
a Febraban (Federação Brasileira de Bancos). O vice-presidente e Ministro
do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin,
ressaltou que a MP vem no momento certo: “A inflação caiu, o emprego subiu,
houve aumento de renda, o maior desde 1995, com o Plano Real”. Já o secretário
nacional de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, Maurício Juvenal, informou
que serão disponibilizados para a medida recursos não usados no Desenrola
Brasil (pessoa física), com estimativa de um Fundo Garantidor de R$ 3,5 bi a R$
5 bi, bem como aqueles montantes recuperados pelas negociações.
Assista: https://youtu.be/QT7Nr-SHlDI
Perspectivas econômicas para
2024
Luiz Rabi, delineia os desafios e
as oportunidades que moldam o cenário econômico brasileiro para o ano de 2024,
com foco na necessidade premente de retomada do crescimento econômico, que enfrentou
estagnação, especialmente no segundo semestre do ano anterior. Rabi identifica
três condicionantes para alcançar essa retomada. Primeiramente, destaca a
necessidade de redução da inflação, considerada um fator central. Prevê que a
inflação encerre o ano em torno de 3,8%, aproximando-se das metas estabelecidas
pelo Banco Central. Em segundo lugar, aponta para a persistência das altas
taxas de juros, com a Selic ainda mantendo-se acima de 10%. A redução dessa
taxa para abaixo desse patamar, segundo o economista, poderia catalisar o
mercado de crédito e impulsionar o crescimento econômico. Por fim, o terceiro
desafio apontado por é a inadimplência, que se mantém em níveis preocupantes.
Ele destaca que cerca de 72 milhões de brasileiros e 6,7 milhões de empresas
estão enfrentando essa situação.Uma redução significativa na inadimplência é
essencial para a saúde financeira do país e para estimular o crescimento
econômico.
Assista: https://youtu.be/Vyu33M7qWzo
Vamos entender o PIB de
2023?
O economista do Insper analisou que
embora o Produto Interno Bruto (PIB) referente ao ano de 2023 tenha registrado
um crescimento de 2,9%, esse aumento foi impulsionado principalmente pelo
desempenho do agronegócio, enquanto, do ponto de vista da demanda, foi
influenciado pela implementação da PEC da transição.No entanto, ele alertou
para as possíveis consequências das políticas fiscais, como a PEC da transição,
que podem resultar no aumento da dívida pública e na elevação da curva de
juros. Quando o governo aumenta os gastos, isso tende a elevar a taxa de juros
para a aquisição de títulos. Um aspecto preocupante foi a queda na formação
bruta de capital, ou seja, nos investimentos das empresas, durante os três
últimos trimestres do ano. Dumas explicou que essa redução nos investimentos
empresariais tende a afetar o PIB potencial, diminuindo as perspectivas de
crescimento econômico. Quanto às projeções para 2024, o professor enfatizou que
o Brasil continua sendo uma opção atraente para os investidores. Prevê-se um
aumento moderado no consumo devido ao incremento na renda do trabalhador e um
possível crescimento nos investimentos. No entanto, a tendência de queda no
desemprego persistir, isso pode levar o Banco Central a reduzir a taxa de juros
em um ritmo mais lento, de 0,5% em cada reunião. Embora a queda represente um
aspecto positivo, ele ressaltou que o aumento na renda dos trabalhadores pode
gerar pressões inflacionárias salariais, ao mesmo tempo. Diante desse cenário,
Rabi enfatiza a importância de políticas e medidas que abordem esses três
pilares, visando criar um ambiente propício para o crescimento sustentável da
economia brasileira em 2024.
assista: https://youtu.be/vu1XwzDDBa0
Cobrança Indevida,
cuidado...
À medida que as transações
bancárias, compras e vendas de produtos se tornam mais acessíveis para os
consumidores, é fundamental que redobrem os cuidados contra golpes, fraudes e
cobranças indevidas, é o que diz o advogado Marcos Bernardini. Inúmeras situações
podem levar o consumidor a ser cobrado erroneamente, seja por taxas bancárias,
emissão de boletos ou emissão de notas fiscais. Por esse motivo, é crucial que
os consumidores estejam atentos a esse tipo de ocorrência. Segundo o advogado,
em casos de pagamento indevido, o consumidor tem o direito de solicitar o
reembolso do valor e, se a cobrança persistir, pode até mesmo ser ressarcido em
dobro. Além disso, caso ocorra negativação indevida em virtude dessa cobrança,
o consumidor tem o direito de buscar indenização por danos morais. Diante de
dúvidas ou situações problemáticas, é aconselhável que o consumidor busque
auxílio em órgãos de proteção ao consumidor ou consulte um advogado
especializado no assunto. Estar ciente dos direitos e saber como agir diante de
cobranças indevidas, é essencial para proteger os interesses e garantir a
integridade financeira do consumidor.
Assista: https://youtu.be/74_zl0rOhwo
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Mais fiscalização e riscos de exclusão do Simples para Pequenas Empresas em 2025
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Edital de R$ 190 milhões para acordo direto em precatórios é lançado pelo governo de RO
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