Sábado, 2 de maio de 2020 - 08h49
Estamos, realmente, passando
por tempos incomuns. Basta ver que um simples vírus, que mais parecia uma
repetição de histórias passadas está causando uma reviravolta, sem precedentes,
na ordem das coisas, alterando a realidade, desestabilizando a economia e até o
ordenamento jurídico. A verdade é que o novo
coronavírus (Covid19) vem promovendo uma verdadeira desordem quanto à forma de
solução dos problemas e demais conflitos de interesses que se apresentam no
mundo, mas, particularmente, em nosso país. Tudo começou com o fato de que o
vírus surgiu na China, que, como se sabe, é uma tirania que se notabiliza por
esconder os fatos. Longe de querer criar teorias conspiratórias, mas, não se
pode esconder que as mortes, por lá, não podem ter se restringindo aos números
que são apresentados. Até porque onde os chineses estão morando, fora da China,
os casos, entre eles, e a difusão do vírus se mostra muito mais elevada. Ainda
que admitindo os números divulgados uma coisa não se pode negar: os chineses se
prepararam para tirar partido do que aconteceria no mundo quando o vírus se
espalhassem por ter, como teve, a experiência inicial. O comprovam a venda de
inúmero artigos e equipamentos requeridos pela pandemia. Também, supostamente,
passaram sua expertise para a Organização Mundial do Comércio-OMS que aceitou
como verdade suas orientações. A divulgação, para o mundo todo, de uma epidemia
respiratória com disseminação acelerada resultou num alerta mundial que ficou
muito mais grave com as mortes na Itália. E, em todo mundo, passou a ser norma,
mesmo contra uma grande parte dos especialistas que contestam o isolamento o
“fique em casa”. Na verdade, o fique em casa fere dois direitos fundamentais do
homem: o direito de ir e vir e o direito ao trabalho. Mesmo assim, nas
democracias, em especial no Brasil, foi adotado como uma norma e seguido da
estigmatização de quem a aceita. O grande problema disto é que, conforme
pesquisa do Instituto Locomotiva se 66% se preocupam com a doença muitos mais
se preocupam com a queda nas suas rendas (77%). Isto se dá porque, segundo a
mesma pesquisa, 72% não têm economias para
enfrentar a crise e 86% tem dificuldades para comprar comida depois de um mês em
casa. Este dado fica mais agressivo quando 32% dizem que não se sustentar para
além de uma semana. Em suma, para a população mais pobre não trabalhar é mais preocupante do
que contrair eventual moléstia. É isto que as autoridades da justiça, dos
ministérios públicos e muito prefeitos não veem. Pensam ( não dizem) que se
trata de ganância, de lucro, quando os empresários pedem para deixar o comércio
aberto, mas, não entendem que se estão confortáveis, agora, com o comércio
fechado, em breve, faltará dinheiro para pagar os servidores públicos. Que, de
fato, o coronavírus matará mais CNPJ do que CPF. Vale dizer que mais empresas
fecharão que pessoas sucumbirão aos seus efeitos. No entanto, não veem que
isto, na prática, representa fomes e mortes. Por experiência e necessidade
tenho contato com empresários que tiveram que fechar seus negócios e demitir um
ou dois até sete empregados de seu pequeno negócio. Restaurantes que fecharam
as portas, bares que já faliram, oficinas, armarinhos e outros negócios
pequenos e médios que já ameaçam quebrar. A situação é complexa. Uma certeza,
porém, permeia a confusão: olhar somente do ponto de vista de só uma área do
conhecimento, a da saúde ou só da economia, é ter uma visão distorcida do
cenário e, consequentemente, decidir de forma muito errada. Não se pode dizer
como cada um deve viver sua vida. Por isto, apesar da saúde, a economia não
pode parar, o consumo não pode parar. O dinheiro precisa circular. Não pode o
estado, nem a justiça, nem quem quer que seja, se arvorar de dono da verdade, é
colocar sua mão pesada sobre quem ainda tem recursos, empresários, empregados e
servidores públicos, para arrecadar dinheiro, ou sabe-se lá para quais
fins. As soluções não são simples, nem
devem ser ditatoriais, sob pena de mais miséria, mais desemprego, até inflação
e desabastecimento e acelerar o cenário de depressão.
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