Terça-feira, 18 de março de 2025 - 21h18
Inflação
de fevereiro de 2025 surpreendeu e coloca em risco crescimento do País, e a
surpresa veio para diversos setores da economia. O número atingiu 1,31% no mês,
fazendo com que o acumulado em 12 meses chegasse a 5,6%. Esse resultado foi um
verdadeiro choque não só para o mercado, mas também para o governo e,
principalmente, para as famílias brasileiras. O economista Otto Nogami explica
que contrariando as expectativas do governo, que focava suas preocupações na
alta dos preços dos alimentos, o principal responsável pela alta da inflação
foi um item inesperado: o agregado homogêneo denominado "habitação",
que registrou um aumento de 4,44%. Dado seu peso no cálculo da inflação, esse
aumento impactou diretamente no resultado final, levando a inflação a patamares
elevados. Ao detalhar o item "habitação", o que chama atenção é o
aumento na tarifa de energia elétrica. Em janeiro, o governo distribuiu o
famoso bônus de Itaipu, que resultou em uma redução de 14,21% nas tarifas de
energia elétrica. No entanto, em fevereiro, com o fim do bônus, as tarifas
voltaram ao patamar normal, alcançando uma alta de 16,80%. Esse reajuste na
energia elétrica foi o principal responsável pela alta do item
"habitação" e, por consequência, puxou a inflação para o nível inesperado.
O aumento da inflação é um fator de grande preocupação, pois impacta
diretamente o tripé macroeconômico, sendo um dos elementos mais importantes na
sustentação da atividade econômica. Uma inflação mais alta tende a levar o
Banco Central a aumentar a taxa de juros, o que afeta diretamente os
investimentos do setor privado e pode também reduzir o consumo das famílias.
Esse cenário pode resultar em uma queda nos investimentos, no consumo e, por
fim, na performance do PIB. Diante dessa situação, as projeções para a
atividade econômica de 2025 indicam um crescimento abaixo das expectativas, com
um desempenho inferior à média mundial. A combinação desses fatores levanta
preocupações sobre os desafios econômicos que o país poderá enfrentar ao longo
do ano.
Assista:
https://youtu.be/l3OUMs7IWhw
MEI faz Declaração de Imposto de Renda Pessoa
Física?
Teve
início nesta segunda-feira (17), prazo para a Declaração do Imposto de Renda
2025. Inicialmente, precisamos esclarecer que o MEI possui duas situações em
relação à Receita Federal: como Pessoa Jurídica, por ser dono de uma empresa
que possui CNPJ, e como Pessoa Física, igual a qualquer cidadão brasileiro, e
em alguns casos o Microempreendedor Individual (MEI) será obrigado a fazer duas
declarações, uma como Pessoa Jurídica e outra como Pessoa Física. Como Pessoa
Jurídica é a Declaração Anual do MEI que e obrigatório fazer independente dos
seus rendimentos. Chamada de Declaração Anual Simplificada para o
Microempreendedor Individual – DASN-SIMEI e precisa ser feita anualmente, até o
dia 31 de maio. Entregando com atraso, você fica sujeito ao pagamento de multa
de, no mínimo, R$ 50. Já como Pessoa Física é necessário fazer (obrigatório)
quando se os rendimentos de pessoa física durante o ano de 2024 tiverem
ultrapassado R$ 33.704,00 e precisa prestar contas de todas as suas atividades,
não só das suas rendas, como também de seus bens e investimentos. Em relação às
rendas, além das atividades relacionadas ao MEI, deve declarar todas as outras
fontes de renda que possuir, como salários, caso tenha emprego formal,
aluguéis, aposentadorias ou outros benefícios, como Bolsa-Família, Auxílio
Emergencial/Auxílio Brasil ou qualquer outra renda tributável recebida em 2024.
O prazo vai até o dia 30 de maio e é possível fazer a sua declaração no site da
Receita Federal.
Assista:
https://youtu.be/gBqXetcVjGA
Trump e o tiro no pé! Tarifa traz incerteza na
economia
A
recente imposição das tarifas de 25% sobre os aços semiacabados e alumínio,
anunciada pelo governo de Donald Trump, é vista por muitos especialistas como
um movimento prejudicial não apenas para a economia norte-americana, mas também
para a economia global. Embora a medida tenha sido esperada, seus impactos são
consideráveis e acabam sendo um "tiro no pé" para os próprios Estados
Unidos. O professor de Economista do Insper, Roberto Dumas explica que a razão
para isso é simples: a cada funcionário que trabalha com aço semiacabado nos
EUA, aproximadamente 80 outros empregados são afetados, pois o aço semiacabado é
utilizado em diversos setores industriais, como a produção de carros, máquinas,
equipamentos e eletrodomésticos. Isso, por sua vez, pressiona a inflação nos
Estados Unidos, impactando a taxa de juros do país e, consequentemente,
prejudicando o câmbio brasileiro. Além disso, a incerteza criada por essas
tarifas flutuantes - ora 25%, ora 50% - gera um ambiente de insegurança nos
negócios. Empresários, investidores e consumidores não sabem o que esperar e
ficam receosos de tomar decisões de consumo e investimento. Isso pode afetar
negativamente a confiança do consumidor e, como consequência, o crescimento do
PIB dos Estados Unidos. A situação pode piorar, conforme alguns economistas
alertam, com a possibilidade de o país entrar em um cenário de "estagflação"
– uma combinação de recessão e inflação. O que Trump está promovendo, portanto,
pode levar a uma grave crise nas cadeias de suprimentos globais, impactando
diretamente a produção de bens, como smartphones e outros dispositivos
eletrônicos, que dependem de componentes de diversas partes do mundo, incluindo
Taiwan, Coreia, Japão, Estados Unidos e Holanda. Além disso, a estratégia de
Trump para trazer mais empresas para os EUA pode enfrentar grandes
dificuldades. O país já está próximo de pleno emprego, com uma taxa de
desemprego de 4%, e a deportação em massa de imigrantes legais e ilegais pode
resultar em escassez de mão de obra qualificada, o que exerce ainda mais
pressão inflacionária. A alta da inflação, portanto, não afeta apenas os
Estados Unidos, mas também pode ter reflexos globais. Se essa pressão
inflacionária se mantiver, o Federal Reserve pode optar por manter as taxas de
juros elevadas por mais tempo, tornando os investimentos nos Estados Unidos
mais atrativos. No entanto, isso também pode prejudicar o câmbio do Brasil,
aumentando a inflação interna e dificultando a queda da Selic – um cenário
desafiador para a economia brasileira. Portanto, enquanto alguns investidores
podem ser atraídos pelas taxas de juros mais altas nos Estados Unidos, é
crucial considerar a valorização do dólar e os efeitos do câmbio na
rentabilidade dos investimentos. No Brasil, por exemplo, quem investiu no ano
passado perdeu dinheiro devido à desvalorização do real, apesar dos retornos
proporcionados pela. taxa de juros local. Em resumo, é essencial analisar a
taxa de juros em dólares e os ganhos reais ao decidir onde alocar os
investimentos. Com isso, o cenário global e local continua a exigir cautela e
uma análise cuidadosa das variáveis econômicas.
Assista:
https://youtu.be/DXCby1KSyiI
Fazenda Nacional dá início a II Semana Nacional da
Regularização Tributária, aproveite!
A
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) publicou o edital n. 4/2025, que
estabelece condições especiais para saneamento de débitos durante a II Semana
Nacional da Regularização Tributária. A iniciativa faz parte da Política
Judiciária Nacional de Tratamento Adequado à Alta Litigiosidade do Contencioso
Tributário, instituída por meio da Resolução CNJ nº 471/2022 , que busca
promover cooperação entre Fisco, contribuintes e Poder Judiciário por meio de
uma agenda colaborativa. As adesões devem ser feitas exclusivamente pelo Portal
Regularize a partir das 8h do dia 17 de
março de 2025 até as 19h de 21 de março de 2025 (horário de Brasília). Podem
aderir contribuintes com dívidas inscritas na dívida ativa da União de valor
inferior a R$ 45 milhões, mesmo que já estejam em processo judicial, tenham
sido objeto de parcelamentos anteriores cancelados ou estejam com cobrança
temporariamente suspensa. Para os devedores que se encontram com mais
dificuldades econômico-financeiras, os descontos poderão chegar a até 65% dos
juros, multas e encargos legais. Além disso, os interessados terão
flexibilidade para dividir o valor em até 114 prestações mensais, conforme a
capacidade de pagamento do contribuinte. O edital oferece diferentes
modalidades de transação para atender às necessidades de cada perfil de
devedor. A redução do volume de execuções fiscais em tramitação no Poder
Judiciário está no centro das prioridades da gestão do presidente do Conselho
Nacional de Justiça, ministro Luís Roberto Barroso. Com o intuito de
desjudicializar, o Conselho vem firmando parcerias com instituições para
facilitar o diálogo e encontrar meios para pôr fim aos litígios.
Está devendo mais do que ganha? O problema tem
solução
Muitos
consumidores ainda desconhecem os benefícios de uma lei aprovada em 2021 que
trata do superendividamento, mas que pode ajudar aqueles em situação financeira
difícil a recuperar o equilíbrio. O advogado Marcos Bernardini afirma que essa
lei foi criada com o intuito de apoiar quem está endividado de forma excessiva
e não sabe como lidar com a situação. Para ser beneficiado por essa lei, o
consumidor precisa atender a dois requisitos principais. O primeiro é que as
dívidas que ele possui superem seus rendimentos mensais. Ou seja, se uma pessoa
ganha, por exemplo, 3 mil reais por mês, mas as parcelas de suas dívidas
ultrapassam esse valor, ela pode se enquadrar na categoria de superendividado.
O segundo requisito é que as dívidas tenham sido contraídas de boa fé, ou seja,
não foi intencional o não pagamento desde o início. Uma vez que o consumidor se
enquadre nesses critérios, todos os seus credores, incluindo bancos, empresas
de serviços (como água e luz), entre outros, serão chamados para uma audiência
de conciliação. Durante essa audiência, será discutido um parcelamento global
das dívidas, buscando uma solução que permita ao consumidor pagar suas
obrigações sem comprometer completamente seu sustento. O objetivo é encontrar
um equilíbrio entre a capacidade de pagamento do consumidor e o que é justo
para os credores. Caso a conciliação não seja possível, o consumidor pode optar
por levar o caso ao juiz. Nesse cenário, o juiz analisará individualmente cada
dívida do consumidor e, com base nisso, elaborará um plano de pagamento
personalizado. O plano irá garantir que o consumidor possa pagar suas dívidas,
sem que o comprometimento da renda ultrapasse um limite razoável. Normalmente,
entre 60% e 70% da renda do consumidor será destinada à sua subsistência, e o
restante, de 30% a 40%, será dividido entre os credores de forma parcelada.
Portanto, é importante que o consumidor busque informações sobre essa lei, pois
ela oferece uma forma estruturada e legal de reorganizar suas finanças e sair
do ciclo de superendividamento. Com a ajuda da lei, é possível encontrar uma
solução justa tanto para quem deve quanto para quem tem a receber, permitindo
que o consumidor recupere o controle de sua vida financeira de maneira mais
tranquila e equilibrada.
Assista:
https://youtu.be/FXx4kc0rAng
“Super
MEI”! Solução para o baixo limite de faturamento do MEI
Com o objetivo de flexibilizar um pouco mais a atividade de
pequenos negócios, a senadora Ivete da Silveira (MDB) apresentou projeto para a
criação de uma nova faixa de Microempreendedor Individual (MEI) para incluir
quem fatura entre R$ 81 mil por ano – o limite atual do MEI – até R$ 140 mil
por ano. De acordo com a parlamentar, é para quem já ultrapassou o limite do
MEI, mas não teria condições de ingressar no regime de Microempresa do Simples
Nacional, no qual a tributação é maior. O Super MEI prevê que o empreendedor
pode ter até dois empregados e, mesmo assim, seguir dentro da legislação do
Microempreendedor Individual. Também propõe uma alíquota de INSS maior, de 8%,
sobre o salário-mínimo mensal. As
pessoas abrem MEI para começar o sonho do negócio próprio, para formalizar uma
atividade que já desenvolvem ou para ter um trabalho formal porque não estão
conseguindo um emprego de carteira assinada.
Startup Day 2025 fortalece ecossistema de inovação e empreendedorismo em Rondônia
No próximo dia 22 de março, diversos municípios de Rondônia serão o palco da 11ª edição do Startup Day, um dos eventos mais importantes do Brasil vo
Prefeitura realiza Feira da Mulher do Norte para fomentar o empreendedorismo feminino em Porto Velho
Fomentar o empreendedorismo feminino, fortalecer a cultura local e regional por meio do artesanato e a geração de renda. Estes são alguns dos objetivo
Para oferecer oportunidades de qualificação profissional e inserção no mercado de trabalho, o governo de Rondônia anuncia a abertura de 2.473 mil va
Mais de 70 vagas de emprego estão disponíveis esta semana no Sine Municipal
A Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur), por meio do Sine Municipal de Porto Velho, divulga nesta segunda-feira